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O fantasma da operação G7 ainda poderá assustar em 2014

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Os dias de maio de 2013 que pararam o Acre e criaram uma das piores crises institucionais desde que a FPA assumiu o poder há 15 anos ainda não foram superados. O processo que atualmente encontra-se na Justiça Federal acusa ex-secretários do atual Governo e empresários de formação de quadrilha para desvio dinheiro público e poderá ter novos lances em breve. Uma fonte garante que existem investigações em cursos que poderão revelar, inclusive, novos envolvidos. Seria uma espécie de segunda fase da operação G7.


O tempo como pêndulo do destino
O que é preciso saber é se as novas investigações, caso realmente revelem alguma coisa nova, serão divulgadas antes ou depois das próximas eleições. De qualquer maneira o julgamento já é um fato que poderá influir no resultado do pleito acreano, dependendo da data que acontecer.


Apreensão e risco
Caso o julgamento e a decisão sejam favoráveis aos acusados do G 7 o Governo da FPA vai usar isso como bandeira. No entanto, se a Justiça decidir contra os réus do G 7 a oposição irá amplificar a existência de corrupção no Governo. As questão de datas, nesse caso, torna-se importante para as eleições no Acre.

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O que é isso companheira?
A decisão de Marina Silva (PSB) de endossar o apoio do seu partido, o PSB, à FPA é no mínimo polêmica. O seu marido Fábio Vaz é um dos secretários de confiança do governador Tião Viana (PT) e a imprensa nacional deverá explorar esse fato.


Imparcialidade?
O que se pode questionar é o fato de Marina Silva (PSB) ter uma ligação familiar direta com um membro do governo do PT do Acre. Quer dizer que o PT nacional e nos outros estados é ruim e no Acre é bom? Vai ficar muito estranho para Marina essa decisão…


Duas decisões em uma
Ainda viajando leio sobre a escolha de Nazareth Araújo (PT) como candidata a vice de Tião Viana (PT). As qualidades de Nazareth são inquestionáveis. Foi uma excelente procuradora do governo Binho Marques (PT) e tem credenciais para ocupar qualquer cargo político. Competência lhe sobra.


Duas decisões em uma – 2
No entanto, a escolha de Nazareth significa o alijamento da candidatura de Anibal Diniz (PT) antes do prazo que lhe deram, 20 de fevereiro. É uma sentença de morte prematura da sua candidatura. O PT não vai poder ter todos os cargos majoritários na chapa. Se os outros 17 partidos da FPA concordarem com isso então a democracia do Acre está perdida…


A reação da militância
Também é preciso saber quais serão as avaliações internas dos militantes do PT. Quando nome do vice era o do ex-presidente Léo Brito estavam todos em festa. Agora, a candidata não é petista orgânica e virá acompanhada da comunista Perpétua Almeida (PC do B) para a disputa ao Senado. Para alguns petistas mais radicais um verdadeiro pesadelo…


Quem tem coragem de sair do armário?
Alguns políticos no Acre deveriam seguir o exemplo do prefeito do município de Lins, no interior de São Paulo, Edgar de Souza (PSDB). Ele assumiu publicamente a sua homossexualidade durante a sua campanha à reeleição, em 2012 e, saiu vitorioso com uma boa margem de votos.


Amor à verdade
A novela da Rede Globo, Amor a Vida, trouxe à tona esse tema da homossexualidade de maneira digna. O problema que vejo não é a opção sexual de cada um que deve ser absolutamente livre, mas a maneira preconceituosa que alguns políticos homossexuais lidam com isso.


Medo e preconceito
Na realidade os políticos que são homossexuais ou bissexuais temem a perda de votos de setores mais conservadores da sociedade. O prefeito de Lins, Edgar de Souza provou que os eleitores preferem a verdade.


Homossexualidade na política
Desde que faço reportagens sobre a vida política do Acre já ouvi muito boatos sobre prefeitos e ex-prefeitos. Então não seria mais digno o cidadão assumir a sua opção sexual e acabar de vez com as boatarias?


A competência acima de tudo
Não posso falar por todos os eleitores. Mas não tenho nenhum problema em votar seja em candidato homossexual, negro, mulher, jovem, índio ou representante de qualquer minoria social. O que importa é a capacidade de gestão.


Nova realidade Sul Americana
Durante esses dias em que passei por dois diferentes países do nosso Continente, Bolívia e Chile, notei mudanças sociais consideráveis. Já havia viajado por praticamente todo o nosso continente quando eu ainda era bastante jovem. Naquela época tanto a situação política quanto econômica dos nossos vizinhos era desesperadora. As coisas mudaram. A Bolívia, por exemplo, vive um momento de crescimento econômico. As matérias primas subiram de preço no mercado internacional e o país tem recebido bilhões de dólares a mais por conta da exportação de minérios. Falta ainda saber se o presidente Evo Morales vai preferir manter a democracia viva no seu país ou se cairá na tentação do absolutismo. O Chile que viveu uma das piores ditaduras da história entrou em ritmo de crescimento e a melhoria das suas condições sociais é notável. Os países adotaram eleições democráticas livres e a via de alternância de poder. Ouvi muitos comentários positivos, por exemplo, sobre o presidente Hullanta Humala do Peru que preferiu não seguir a trilha do autoritarismo e do populismo de Hugo Chaves da Venezuela. As notícias que chegam do Uruguai com o governo liberalizantes de José Mujica também animam. Portanto, esperemos que a realidade descrita no livro As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, tenham realmente ficado para trás.


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