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Fina ironia

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

Ao ser perguntado ontem  o que achava da proposta do senador Jorge Viana (PT) da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) disputar o Senado, em 2018, o deputado Moisés Diniz (PCdoB), respondeu com uma fina ironia: “em 2018 temos compromisso, o nosso candidato ao Senado será o Jorge Viana”. E entre alfinetadas e agulhadas segue na FPA a briga do Senado.


Discussão estagnada
A discussão entre os que defendem a candidatura de Anibal Diniz (PT) e os que defendem a candidatura da Perpétua Almeida (PCdoB) ao Senado não avançou um palmo para o consenso.


Alguém me explica?
Como se justificará aos aliados da FPA, uma chapa com um candidato ao governo do PT, o vice do PT, e o candidato a senador do PT? É a pergunta aos que querem uma chapa puro-sangue.


Interessante e cômico
Só entendo pelo lado cômico o lamento do deputado federal Márcio Bittar (PSDB) por não emplacar a tese da candidatura única. Candidatura única só vale em cima do seu nome?.


Democracia perneta?
Aonde é que está escrito que somente o senhor Márcio Bittar (PSDB) tem o direito de disputar o governo pela oposição? Que democracia perneta é essa? A democracia do eu determino?.


Não acha que já ganhou?
O Márcio Bittar não acha que já ganhou a eleição do Tião Viana? Então, por que toda esta preocupação com Tião Bocalon (DEM) e Sérgio Petecão (PSD) por disputarem o governo?.


Agiu como deveria agir
Quem estava sendo assaltado não era o sogro do governador Tião Viana. Mas, um cidadão. E o policial que reagiu e matou um dos bandidos agiu no estrito cumprimento do dever legal.


Medo da guilhotina
A deputada federal Antonia Lúcia (PSC) não deve entrar na “chapa da morte” para a Câmara Federal, que tem Flaviano Melo, Vagner Sales e Márcia Bittar. Quer preservar o seu pescoço.


No máximo
O que complica é que a chapa só deve eleger três deputados federais, com Flaviano Melo, Vagner Sales e Márcia Bittar sendo amplos favoritos. Ela, dificilmente, bateria um dos três.


Reclamação justa
O professor Carlos Coelho, que deixou o PEN, reclama com razão do partido: “os deputados do PEN só se preocuparam em empregar parentes no governo, eu nunca fui chamado para nada”.


Meu pirão primeiro
A bancada do PEN, na sua visão, agiu sob o lema político do: com pouco pirão, o meu primeiro.


Corpo a corpo
Quem estava ontem no corpo a corpo na rodoviária eram os candidatos ao governo, Tião Bocalon (DEM) e ao Senado, advogado Roberto Duarte, que está encantado com a política.


Teto baixo
“Candidato a senador tem que ter base, mas não deve ter teto. A Perpétua Almeida tem base e teto, ou seja, cresce até um patamar que não lhe garante a eleição”. De uma raposa política.


Juízo, meninos!
Abrahim Farhat, o Lhé, faz o prognóstico: “a continuar a briga do Senado, saindo a Perpétua não leva o PT inteiro para o apoio e saindo o Anibal Diniz, não leva o PCdoB. Juízo, meninos!”.


Casa de ferreiro
Interessante, muito interessantes a observação do Lhé: só que, quem está apagando fogo com gasolina na questão do Senado é exatamente o grupo do PT ao qual o Lhé pertence. Não é, Lhé!


Atolou na tabatinga
Não vi até o momento nenhum avanço que possa se chegar no dia 20 de fevereiro com a escolha do candidato ao Senado da FPA resolvida. A cada declaração as relações se esgarçam.


Não tiro a razão
Não tiro a razão do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) em querer candidatura única ao governo. Quer garantir uma chapa para a Câmara Federal com legenda para a sua reeleição.


Estrutura poderosa
Entre os candidatos do PT à Aleac, ninguém possui uma estrutura mais forte que o deputado Ney Amorim (PT). Tem um amplo leque de apoios e dois prefeitos dedicados à sua reeleição.


Meu mandato?
Não consigo entender quando o senador Anibal Diniz (PT) bate no peito e diz: “o meu mandato”. O mais correto seria dizer: o mandato que o Tião me deu de mão beijada.


 


Cabos-eleitorais
O senador Anibal Diniz (PT) conta com dois cabos-eleitorais na bancada do PT, a favor da sua candidatura à reeleição: deputados Jonas Lima (PT) e Geraldo Pereira (PT).


Muda de humor
Contam que um assunto que faz o Márcio Bittar (PSDB) mudar de humor é quando falam em retirar a candidatura da mulher Márcia Bitar à deputada federal. Nem admite vir discutir isso.


Direito legítimo
Acho um fato político legítimo, a candidatura da Márcia Bittar (PSDB) à Câmara Federal.


Fechado em copa
O PCdoB se fechou em copas e deixou a solução do caso do Senado ao governador Tião Viana.


Comendo pelas beiradas
Enquanto isso, a camarada Perpétua Almeida (PCdoB) não perde uma agenda do governo.


Minha opinião
Cada um tem o seu conceito de lealdade política. Mas, acho que o mínimo que o senador Anibal Diniz (PT) poderia ter feito antes de ser deflagrada essa briga pela indicação da candidatura ao Senado era ter chegado ao governador Tião Viana e ter lhe perguntado, o que seria melhor para a sua reeleição como governador: ele disputar a reeleição para o Senado ou outro cargo? Afinal, só é senador por deferência do próprio Tião. Pelo voto não teria sido.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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