O secretário de Direitos Humanos do Governo do Acre, Nilson Mourão, confirmou na tarde desta terça-feira, 28, que o diretor-executivo da pasta que comanda, Dimas Sandas, foi afastado de sua funções por tempo indeterminado.
“Ele continua afastado da secretaria, está respondendo inquérito criminal. Como titular da pasta, estou estudando quais medidas adotar a longo prazo”, disse Mourão a reportagem do ac24horas.
O inferno astral do diretor-executivo dos direitos humanos começou quando ele descobriu que sua então esposa Aline Braga, militante petista e assessora da Prefeitura de Rio Branco, teria tido um caso extraconjugal com o todo-poderoso Francisco Nepomuceno, o Carioca, assessor especial do governador Sebastião Viana, e um dos cardeais da FPA com mais prestigio na agremiação.
De acordo com um boletim de ocorrência registrado na Delegacia da Mulher na semana passada, Dimas teria agredido Aline e quebrado o carro dele, uma Pajeto TR4, com tijoladas. O caso tomou proporções inimagináveis e foi batizado pela imprensa de “Cariogate”. Não se comentava outra coisa nos meio político e nas repartições públicas no Estado até então.
Os rumores de que Sandas havia sido afastado ficaram evidentes quando ele mesmo postou uma foto no facebook, no último final de semana, tomando banho de cachoeira, em Cadeias, interior do Estado de Rondônia. De acordo com fontes próximas a Sandas, Aline Braga e o filho do casal também estavam no hotel fazenda na companhia do diretor afastado.
Dependendo dos desdobramentos da ação criminal que corre sm segredo de justiça, Dimas pode ser exonerado pela agressão cometida contra Aline.
Mesmo afastado, Sandas continua recebendo seus salário normalmente até o fechamento do processo, cerca de R$ 13 mil mensais.