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Barbary reclama por não ser recebido pelo governador

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Venicios

Zezinho Barbary (PMDB), de Porto Walter, já está há mais de um ano no comando da prefeitura e tentou por diversas vezes uma audiência com o governador Tião Viana (PT), sem sucesso. Segundo ele, a sua intenção era de estabelecer parcerias com o Governo em áreas em que a atuação conjunta pudesse beneficiar os moradores do município. Mas os contatos feitos por telefone e e-mail resultaram em nada. Zezinho garante que Tião Viana (PT) simplesmente nega-se a atende-lo. Além disso, o prefeito de Porto Walter se queixa que as vezes em que o governador esteve no município, durante esse período, não foi lhe enviado nenhum convite. “Sem falar que nos discursos de entregas equipamentos e outras ações governamentais eles baixam o malho em mim e na minha administração,” reclamou.


Os motivos
Indaguei o prefeito se durante a disputa eleitoral de 2012 houve ataques direcionados ao governador. Zezinho Barbary (PMDB) garante que isso não aconteceu. “Muito pelo contrário, sempre me mostrei disposto às parcerias com o governo e ressaltei essa posição na campanha,” garantiu.


Me diga com quem andas
Existem várias especulações em Porto Walter sobre a postura do governador. Uma delas é que o fato de Zezinho ser aliado incondicional do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), teria azedado uma possível relação institucional entre prefeitura e Governo do Estado.


Diplomacia
Se as informações de Barbary forem corretas a situação é um absurdo. O prefeito venceu a eleição com mais de 60% dos votos. Portanto, no exercício do seu mandato é um legitimo representante da população do município. A questão de diálogo com o governador seria meramente institucional e não política.


Parcerias garantidas
O deputado federal Gladson Cameli (PP) ligou para o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), na quarta-feira, 22, do gabinete do ministro das cidades Aguinaldo Ribeiro. O ministro que é do PP garantiu ao prefeito a liberação de recursos para a Capital, em torno R$ 32 milhões.


Não custa tentar
Conversando com Marcus (PT) pelo telefone, claro, que Aguinaldo Ribeiro pediu seu apoio para a candidatura de Gladson (PP) ao Senado. Tudo em tom de brincadeira porque é óbvio que Alexandre irá apoiar a candidatura da FPA.


A vice da Aliança de 11
Dificilmente o PMDB abrirá mão de indicar a candidatura de vice governador na Aliança de oposição. Existe uma determinação do partido. Os nomes que poderão ser disponibilizados, a princípio, seriam da vereadora da Capital, Eliane Sinhasique (PMDB) ou do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), por enquanto ainda pré-candidato ao Governo.


A lógica regional
Os que defendem Sinhasique como vice da Aliança acham que ela soma. Gladson Cameli (PP) seria o representante majoritário pelo Juruá, Márcio Bittar (PSDB) pelo Yaco-Purus e Eliane (PMDB) pela Capital. Todos entrariam juntos na conquista do Alto Acre, onde aliança já têm diversos prefeitos aliados.


E o Henrique Afonso?
Márcio Bittar (PSDB), caso seja confirmado como candidato ao Governo da Aliança, não esconde a sua preferência em ter o deputado Henrique Afonso (PV) como seu vice. Mas o debate sobre a vaga ainda será realizado.


Prudência
Tudo ainda em relação a vice da Aliança é mera especulação. Por enquanto Henrique Afonso (PV) também é pré-candidato ao Governo. Quem deve dar o toque de diplomacia para resolver as posições na Aliança é o político mais experiente, deputado Flaviano Melo (PMDB).


O X da questão
Agora, a batalha será para montar as chapas proporcionais da Aliança. Não por falta de nomes competitivos, mas por diferenças de pontos de vista entre os partidos. A maioria quer um chapão único com 20 candidatos a deputado federal.


Outro campo
Já para deputado estadual deverão ser duas chapas para abrigar todos os pretendentes dos partidos da Aliança às cadeiras da ALEAC. Os 11 partidos terão duas coligações.


Candidatura para federal não é brincadeira…
O problema que apresenta-se em alguns partidos da Aliança é que muitos pensam ter condições de concorrer a uma vaga à Câmara Federal. Mas no Acre, como só existem oito vagas, a disputa para federal é quase majoritária.


Nem negócio
Outros com pouca experiência política acreditam que os partidos ou os candidatos majoritários poderão bancar os seus sonhos. Isso é pura ilusão. Sem condições políticas e financeiras é melhor ficar em casa. Uma candidatura sem estrutura para deputado federal é pura frustração.


Quem vai mudar
Está quase tudo certo para um partido importante da FPA integrar a Aliança. E não é o PDT, com quem também está havendo negociação. O referido partido tem personagens que serão protagonistas nas eleições de 2014.


PMN na oposição, mas sem definição
O presidente do PMN acreano, o advogado Roberto Duarte, pré-candidato a deputado estadual não tem pressa. Garante que o partido ficará na oposição, mas com qual dos grupos vai marchar nas eleições ainda não definiu. Ele acha cedo ainda para um definição.


Muita água para passar por debaixo da ponte
Ainda faltam cinco meses para as convenções partidárias. Até lá muita coisa pode mudar no quadro político para a disputa das eleições de 2014. Mesmo porque ainda existem indefinições no plano nacional. Por exemplo, o PSB que tem pré-candidato à presidência da República poderá exigir que o partido no Acre imigre para a oposição. O importante tanto para a oposição quanto para a FPA é manter o diálogo aberto entre os partidos. Agora, o problema sempre das coligações políticas são os egos e interesses pessoais. Quem conseguir aplainar os ânimos dos aliados e unir o maior numero de partidos será o favorito nas eleições majoritárias.


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