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TJ ouve réus e testemunhas da Lotérica assaltada em outubro do ano passado na capital

A 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco realizou nesta quinta-feira (23) a audiência de instrução dos réus Moisés do Nascimento Santos e Antonio da Silva Feitosa – acusados de assaltar e fazer diversos reféns em uma Casa Lotérica.

Além deles, foram ouvidas 16 vítimas e dois policiais (responsáveis pela negociação). 27 pessoas foram intimadas para comparecer em juízo, mas parte delas foi dispensada pelo Ministério Público Estadual (MP/AC).


O interrogatório foi marcado por certo nervosismo, sendo que algumas vítimas demonstraram estar abaladas. Pelo menos três delas choraram durante o depoimento. “Desde aquele dia não entrei mais em uma lotérica e quando saio de casa olho pra um lado e pro outro, pois ando sempre com medo”, disse uma senhora.


Os depoimentos seguiram por toda manhã e início da tarde, e só não houve a prolação da sentença, porque o Juízo da unidade judiciária deferiu o pedido de alegações finais tanto do Ministério Público Estadual (MP/AC) quando da defesa dos acusados. Após o recebimento dessas alegações finais, sairá a decisão sobre o caso.


O crime
O crime aconteceu no dia 10 de outubro do ano passado, quando os acusados invadiram a Casa Lotérica, localizada no Centro de Rio Branco, fizeram clientes e funcionários reféns sob ameaça de uma arma de fogo – além de lhes roubar dinheiro e pertences (bolsas, relógios, celulares etc).


O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado e se dirigiu até o local para negociar com os réus. Toda a área que circunscreve o perímetro do estabelecimento foi isolada pela polícia e o trânsito na região ficou congestionado.


O assalto durou sete horas até que os reféns que fossem liberados. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Flagrantes (Defla) para prestar depoimento.


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