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Por unanimidade, policiais civis decidem manter “Operação Cumpra-se a Lei”

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Reunidos na manhã desta quarta-feira (22), na esplanada do Palácio Rio Branco os policiais e escrivães da Polícia Civil decidiram manter a “Operação Cumpra-se a Lei”, manifesto criado para reivindicar direitos não cumpridos pelo Executivo estadual, valorização da categoria e melhorias de estrutura e de trabalho.


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A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol/AC) e equipe de negociação do Governo estiveram reunidos no final da tarde de ontem (terça-feira, 21) para discutirem as pautas de negociações exigidos pela categoria, mas de acordo com o presidente da instituição, Itamir Lima, o governo só queria ‘negociar’ o que é de direito dos policiais.

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“Já tínhamos uma ideia de como seria esta reunião, o governo veio com uma proposta absurda de querer negociar a titulação e as promoções, o que é um direito do servidor, isso somente depois da eleição e as pautas de reivindicação somente em meados de 2015. Chega a ser engraçado, pois o governador tem a plena convicção que será reeleito para fazer uma proposta dessa”, disse o presidente do Sinpol.


O resultado da reunião foi levado ao conhecimento dos mais de 260 policiais e escrivães que lotaram o local da manifestação. Por unanimidade a categoria decidiu não aceitar a proposta governamental e mantem a “Operação Cumpra-se a Lei”.


“É gratificante ver que toda a categoria está unida em busca de um mesmo objetivo, é uma luta justa onde as melhorias reflete diretamente no serviço prestado a população. Estamos satisfeitos pois hoje tivemos a adesão ao movimento de companheiros que trabalham diretamente na Direção Geral da Polícia Civil e que estão aqui contribuindo para o nosso movimento”, comentou Itamir Lima.


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“Se defender a categoria é ser um apaixonado, serei apaixonado o resto da minha vida”


Durante seu discurso para os policiais e escrivães da Polícia Civil, o presidente do Sinpol Itamir Lima foi às lagrimas. O motivo da emoção foi os últimos ataques feito a diretoria do sindicato por parte do Governo e da Secretaria da Polícia Civil, que  tentaram desmobilizar o movimento com ameaças e acusaram a diretoria do Sinpol de usar categoria para fazer ‘picuinhas’.


Entre as declarações dos secretário de Polícia Civil Emylson Farias, uma chamou a atenção, a de que a categoria devia agir com razão e não de forma apaixonada, já que a exigência de coletes balísticos para o uso durante a entrega de intimações era apenas picuinha do sindicato.


“Se aceitarmos negociar o que é de direito, nunca mais teremos direito a nada, pois se defender a minha categoria, se defender os meus colegas é ser apaixonado, serei um apaixonado pro resto da minha vida, pois estou aqui defendo aqueles que dão o seu sangue, que todos os dias saem de suas casas para arriscar a sua vida em nome da paz e pelo bem da sociedade e então o mínimo que exigimos é respeito e dignidade”, declarou o sindicalista que foi aplaudido de pé pelos policiais.


Quanto a tentativa da Direção Geral da Polícia Civil em desarticular o movimento afirmando que as promoções só seriam atendidas após o fim do movimento, Itamir Lima disse que a resposta está sendo dada pela categoria com a grande adesão a manifestação.


“Não sei se tenho raiva ou nojo da mentira, ningué se sustenta em cima de mentiras e estamos provando que quem mente é a gestão, é a gestão que inventa estórias, a gestão que tenta por a categoria contra o sindicato, mas o policiais estão vendo que o sindicato é que luta por eles, pois somos policiais civis e apaixonados sim, o governo, a gestão não briga por servidores e eles vão ter que entender que direito tem que ser cumprido e não negociado”, finalizou Lima.


POLICIAIS CIVIS OCUPAM ESCADARIAS DO PALÁCIO

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Os policiais civis, em um ato simbólico, tomaram as escadarias do Palácio Rio Branco para cantar o Hino Nacional. Os mais de 260 policiais se mobilizaram para o ato, que demonstrou a força e o comprometimento da categoria na busca pela valorização de policiais e escrivães da Polícia Civil.


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