Suely diz que Ribamar não é ético e o acusa de se promover visando as eleições deste ano

Os ânimos andam exaltados entre o Sindicato dos Médicos e o Governo do Acre. Neste final de semana a secretária de saúde Suely Melo resolveu partir para o ataque após o presidente do Sindmed, José Ribamar, expor na imprensa uma série de denuncias contra a estrutura da saúde no Estado do Acre.

Em matéria produzida por sua assessoria, Suely classifica como levianas os supostos problemas levantados nas unidades hospitalares do Estado, questionando a conduta profissional do presidente do Sindmed, que, ao adentrar na unidade de Acrelândia não procurou a direção para ouvir do gestor e saber o porquê da elevada demanda de atendimento, por exemplo, bem como obter informações sobre, reparos, limpeza do ambiente e de equipamentos. Na última sexta-feira, 17, o sindicalista disponibilizou na mídia fotos e informações referentes a problemas no hospitail Manoel Marinho Monte, em Plácido de Castro, e na Unidade Mista de Acrelândia.

“Ouvir conversas de corredor não é ético. Entrou na unidade de Acrelândia, segundo a diretora Cida e foi falando com as pessoas que encontrou nos corredores. Tenho certeza que muitos profissionais se posicionaram favorável nas informações que repassaram alguns ou outros, talvez, tenham falado negativamente sobre a estrutura e os serviços das unidades. Acredito que o presidente do Sindmed esteja querendo se promover, por meio da mídia, uma vez que é pré candidato a deputado”, rebate a secretária.

A secretaria revelou que até pouco tempo  a unidade de Acrelândia era administrada pelo Município, mas foi repassada para o Estado. “Muita coisa já mudou, sabemos que tem muita coisa ainda para fazer, e não estamos de braços cruzados, em 2013 aprovamos um convênio na ordem de 750 mil reais, para reforma da unidade que deverá acontecer nos próximos meses”, declarou Melo.

Suely ressalta que o presidente do Sindimed, desconhece o Plano de Regionalização e a Programação Pactuada e Integrada (PPI) e o que está pactuado nele, e que não existe a obrigatoriedade do Município de Plácido de Castro ter um centro cirúrgico, pois, em caso de necessidade de intervenção cirúrgica, os pacientes são referenciados para a sede da regional, no caso, Rio Branco, em ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu).

Ainda segundo a secretaria, quando o presidente do Sindmed critica o governo por ter um centro cirúrgico em Plácido de Castro sem uso, demonstra que também desconhece a realidade do Acre, em se tratando dos profissionais que ele representa como líder sindical. “Será que ele não sabe que no Acre, apesar da residência em cirurgia e anestesiologia, apesar da oferta de vaga em concurso, ainda não temos esse profissionais com suficiência para atender alguns municípios?”, questionou Suely Melo.

Para Suely, o Hospital Manoel Marinho Monte é um hospital muito bem estruturado, organizado e limpo.

Já os problemas relacionados a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado, a direção das duas unidades (Plácido de Castro e Acrelândia) informaram que, a menos de dois meses, foram realizadas limpeza e manutenção em todos os aparelhos de refrigeração desses hospitais.