Guerra santa – A Cruzada liderada pelo templário senador (este não romano) Anibal Diniz (PT) para viabilizar seu nome como candidato ao Senado pela Frente Popular não tem tido o melhor dos resultados. Do outro lado não há nenhum Saladino (Carioca ou acreano do pé rachado), o inimigo parece ser interno mesmo. Informações vindas do Alto Acre dão conta de que Anibal em sua empreitada quase militar para permanecer no Senado não está tendo muito êxito.
Para complicar a situação, Anibal não se vê respaldado pela Executiva de seu próprio partido. O presidente, Érmício Sena, que assumiu o cargo no dia 7 de dezembro já arrumou as malas e tirou férias –logo num dos momentos mais tensos do PT. A decisão de percorrer o Estado foi tomada em âmbito da executiva estadual, mas os dirigentes pularam fora do barco.
O senador Jorge Viana (PT) foi o padrinho desta iniciativa. Um dia depois foi para Brasília. Mas seus assessores dizem que a viagem estava agendada ainda em 2013. Para representa-lo mandou seu braço-direito, Cacá Araújo. Os companheiros da tendência Democracia Radical (DR) também tomaram chá de sumiço.
Para não ficar desamparado, é acompanhado pelos deputados Jonas Lima (Democracia Socialista) e Sibá Machado (Articulação). Este comportamento certamente tende a tensionar ainda mais a situação dentro do PT. Ao desembarcar em Rio Branco na segunda (20), Jorge Viana distribuirá muitas broncas para cima da companheirada.
Anibal está apenas sentindo o reflexo daquilo que foi feito antes por palacianos. Com o comando do partido prostrado aos pés de Tião Viana (PT), seria muito improvável ver os petistas da DR –campo majoritário – com a iniciativa de se indisporem com o governador do Estado. Agora é parar para analisar o primeiro embate e aguardar reforços para a próxima trincheira. Salve Jorge!
Retorno natural
Apoiadores de Anibal Diniz ligam para comentar a última postagem do blog. Segundo eles, o palácio deveria ter como gesto natural apoiá-lo por, nos momentos mais tensos do governo, como a operação G7, ter ido para a linha de frente. O senador fez uma defesa veemente dos “companheiros” à época das denúncias de corrupção, chegando a chamar as desembargadoras de ”má resolvidas”.
Retorno natural
Outro ponto polêmico e antipopular que o senador tomou para si foi o debate do fuso horário. Enquanto a população decidiu pela volta da antiga hora, Anibal se posicionou contrário, chegando a afirmar que trabalharia no Senado para atrapalhar o projeto de lei. Pensando mais no próprio umbigo, o governo dá as costas e faz gracinhas para o lado dos comunistas.
Proximidade
Outro ponto observado é que, muito mais do que em Jorge Viana, o senador procurou estar mais tempo ao lado do governador Tião Viana nestes últimos três anos. Procurava acompanha-lo nas agendas pelo interior, tentando pegar carona na popularidade do governador. A tática, ao que parece, não surtiu o efeito necessário.
Encontro casual
Quem se encontrou nesta andança pré-eleitoral foram os candidatos a senador Gladson Cameli (PP) e Anibal Diniz (PT). Os dois escolheram o Alto Acre como ponto de partida para a busca de apoios. Eles aproveitam ao máximo o recesso parlamentar para não deixar nada de última hora. Com a volta dos trabalhos em fevereiro, terão pouco tempo em terras acreanas.
Antecipação
Ao que me recorde, talvez nestes últimos anos uma eleição não tenha sido tão antecipada como a de 2014. A cinco meses para as convenções, o quadro está bastante avançado. Tião Viana (PT) é o candidato natural pela situação, faltando tão somente os detalhes do Senado e vice- sendo este o principal percalço. Com a oposição tendo bons nomes do Juruá como vice, o governo se viu obrigado a recuar da chapa puro-sangue.
Unidos e fortes
Vindo com o G10, a oposição está consolidada. A “chapa dos sonhos” e já bastante real é Márcio Bittar (PSDB) governador, Henrique Afonso (PV) de vice e Gladson Cameli (PP) ao Senado. Juntando mais o PMDB, esta será uma coalizão que vai dar muito trabalho ao Palácio Rio Branco. Depois de sucessivas campanhas amadoras, agora os oposicionistas prometem um certo grau de profissionalismo … é esperar para ver.
Ali atrás…
…e lá pela rabeta comendo poeira –sem partidos e tempo de TV – pode vir o sempre candidato Tião Bocalom (DEM), empurrando ou sendo empurrado pelo senador Sérgio Petecão (PSD).
Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mail: fabiospontes@gmail.com
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