Depois de passar um dia inteiro acorrentado em frente ao Fórum Barão do Rio Branco, o divulgador catarinense da Telexfree, Aerci Arreal, resolveu ir para frente da sede do Ministério Público Estadual, no centro de Rio Branco, onde trabalha a promotora de Justiça Alessandra Marques, responsável pela ação que bloqueou a empresa no mês de junho do ano passado.
Aerci acorrentou-se a uma árvore que fica em frente à sede do órgão e passou a noite inteira embaixo de uma pequena tenda com outros divulgadores da empresa. Desde esta quarta-feira pela manhã ele resolveu fazer greve de fome e está tomando apenas água.
O divulgador disse que resolveu se acorrentar no MPE porque foi o órgão o responsável pela denúncia contra a empresa.
“Se existe alguém com poder de fazer com que tudo se encerre é o Ministério Público, por isso que nós estamos aqui com o propósito de fazer com que as pessoas entendam que nós reconhecemos que ele tem o poder de modificar nossa história, mas que nós estamos seguindo até as ultimas conseqüências. É uma atitude bem desesperada para os padrões da sociedade, mas nós estamos sujeitos a uma situação desesperada. E situações desesperadas carecerem de atitudes desesperadas”, diz.
Aerci investiu R$ 36 mil na Telexfree, mas perdeu R$ 22 mil. Ele diz que só deixa a manifestação com a “vitória da empresa” ou desmaiado.
“Eu não quero parecer trágico, mas o veredicto que foi dado às pessoas próximas a mim são apenas dois: ou a gente sai daqui com a vitória ou eu saio desmaiado. É única condição”, afirma.
A Telexfree foi bloqueada em junho do ano passado pela juíza Thais Borges por possível prática de pirâmide financeira.
As fotos do divulgador em frente ao MP foram registradas às 6:15 da manhã de hoje, 16