O presidente da Federação das Indústrias do Acre, empresário Carlos Sasai, preso no dia 10 maio de 2013, na Operação G-7 da Polícia Federal, entre os 15 secretários e empresários acusados de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude em licitação e desvio de verbas públicas, apareceu em destaque na manhã desta terça-feira, durante o lançamento da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), no auditório da sede da prefeitura de Rio Branco, no centro da capital.
Sasai sentou na primeira fila de empresários, conversou, opinou e sorriu para os colegas presentes.
Carlos Sasai, o Carlão como é tratado no meio empresarial, seria segundo as investigações da Polícia Federal, o articulador central de um possível cartel de empresas junto aos ex-secretários de Estado Gildo Cesar, (Depasa), Aurélio Cruz (Secretaria de Habitação do Estado) e Wolvenar Camargo (Obras Públicas). Todos estavam entre os presos da G-7.
Na representação final da Operação G7 da Polícia Federal encaminhada à época à Justiça do Acre, o presidente da FIEAC, Carlos Takashi Sasai, era apontado na hierarquia organizacional como o “controlador das atividades desenvolvidas pelos demais agentes envolvidos nas denúncias”.
Os presos da G-7 permaneceram 37 dias na prisão e foram soltos após decisão do ministro Luiz Fux, do STF. Todos aguardam em liberdade o julgamento do caso pela Justiça Federal.
Enquanto isso, Sasai e os outros empreiteiros continuam mantendo contratos milionários com o governo do Acre, administrado pelo petista Sebastião Viana.