A comissão responsável por organizar o processo eleitoral para a escolha da nova presidência do Diretório Central dos Estudantes (DCE), da Universidade Federal do Acre (Ufac), decidiu cancelar as eleições que seriam realizadas nesta terça-feira (14). A decisão ocorreu por falta de estrutura necessária para garantir a votação. A comissão afirma que a reitoria não disponibilizou os servidores que atuariam como mesários nas 10 seções de votação em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
Sete chapas disputam a presidência do DCE, quase todas apoiadas por partidos políticos interessados em exercer alguma influência na comunidade acadêmica, em especial neste ano de eleições gerais. Das sete chapas, cinco estão ligadas a partidos de esquerda. De acordo com estudantes ouvidos por AC24horas, o cancelamento da votação foi feito para beneficiar a chapa 3 (Resistência e Luta), ligada ao grupo do deputado Sibá Machado (PT).
Segundo eles, com a nova data das eleições (21 de janeiro), a Chapa 3 ganha mais tempo para fazer campanha com a entrada integral de pessoas ligadas ao parlamentar petista. Até a metade da semana passada, os aliados de Sibá tinham uma atuação mais diplomática no processo eleitoral, decidindo ter envolvimento ativo somente a partir da última quinta.
Após ter papel fundamental na eleição de Minoro Kumpara para a reitoria da Ufac em 2012, Sibá viu a necessidade de também participar do DCE como questão de sobrevivência do mandato, já que uma de suas bandeiras é o fortalecimento do ensino público, com emendas para a Ufac e bolsas de estudos.
Além de Sibá, outras tendências do PT estão de olho na presidência do DCE. A Democracia Radical (DR) está encampada na eleição da Chapa 5 (Identidade). A chapa 1 (Reconstruir) é organizada pela ala jovem da Democracia Socialista (DS), Kizomba.
Apesar disso, seus membros não são filiados ao PT nem a outros partidos. A chapa apoiada por Sibá tem a articulação de três tendências: Esquerda Popular e Socialista (EPS), Articulação e Articulação Sindical.
De olho na manutenção do DCE, o PCdoB, por meio de sua corrente jovem, a UJS, patrocina a Chapa 2 (Conecte-se). Saindo do campo da esquerda está a Chapa 6 (Reação), formada por estudantes com viés liberal, com alguns de seus membros integrando o movimento de ressureição da Arena, partido de sustentação do governo militar (1964-1985). Os “marinistas” estão reunidos na Chapa 7 (Ocupa DCE) formada pelo PV e Rede.
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