A reportagem de ac24horas conversou esse final de semana com Vitória Martins da Costa, de apenas 6 anos, que virou sensação nas redes sociais após tentar entregar ao governador Sebastião Viana, um panfleto do manifesto dos policiais civis ocorrido no último dia 8 de janeiro, e que foi recusado pelo chefe do Executivo.
Estudante da 1ª série do Colégio Padrão, Vitória mora com a mãe, a policial civil Ana Cláudia Martins Silva em uma casa localizada na Rua José Rodrigues, Conjunto Tangará. Em uma rápida conversa, a criança revelou que admira a profissão de sua mãe, mas quer ser advogada quando crescer.
Quanto ao episódio em que causou desconforto entre a categoria dos policiais civis e que foi bastante debatido nas redes sociais, Vitória Martins disse que ficou envergonhada depois que o governador não aceitou o panfleto.
“Minha mãe disse que era para eu entregar o papel, mas ai ele olhou pra mim e disse não; depois, carinhosamente, passou a mão na minha cabeça e foi embora. Fiquei com vergonha”, contou a garotinha mostrando um ar de desapontamento.
Ana Cláudia, mãe de Vitória, afirmou que ficou constrangida pela situação em que a filha passou. Ela disse que a criança depois que o governador não aceitou o papel chegou perto dela e meio sem graça disse que “aquele homem” não havia aceitado o papel. Foii ai que a mãe disse quem era a pessoa em questão a filha ficou mais envergonhada ainda.
Ana Cláudia conta que depois que eu falou quem era a pessoa, Vitória disse: “porque você me mandou entregar o papel pra ele, e tentou esconder o rosto encostando-se a mim. Sei que o governador não era obrigado a aceitar o papel, mas era uma criança que estava entregando a ele, era no mínimo para ter senso de humor. Falaram que ele não havia destratado a minha filha e que ela apenas estendeu a mão para cumprimentá-lo; nunca falamos que ele havia destratado a Vitória, mas quanto a ela oferecer o panfleto, eu, como vários colegas vimos a cena; ela tentou sim entregar o panfleto, mas ele não aceitou, para uma mãe isso é constrangedor ver sua filha ficar envergonhada, me senti até um pouco culpada por isso”, revelou Ana Cláudia.
Ingressa nos quadros da Polícia Civil há seis anos, Ana Cláudia Martins Silva disse que a filha é muito esperta e que sempre participou de sua vida profissional, inclusive quando participava do curso de formação grávida de vitória.
Como policial, Ana Cláudia espera que o governo tenha a sensibilidade de atender as reivindicações da categoria e tem a esperança de que a categoria seja mais valorizada, assim proporcionar um futuro melhor para a sua filha.
“Faço parte do quadro de agentes da Polícia Civil há seis anos, e nesse tempo vi muitas coisas acontecerem, espero que o governador volte atrás e aceite atender as reivindicações da categoria que tanto tem feito por esse Estado. Sei que o futuro da minha filha depende diretamente de mim e do meu trabalho, por isso busco melhorias e valorização, pois só assim poderei dar um futuro melhor para ela e ter condições de que ela realize seu sonho de ser advogada quem sabe”, finalizou Ana Cláudia.
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