O governador Sebastião Viana (PT) conseguiu encerrar bem as despesas com a folha de pagamento dos servidores do Estado ano passado, mesmo com o temor de que ocorreria outro atraso no 13º salário. Em comparação com 2012, a equipe da Secretaria da Fazenda obteve sucesso ao reduzir o impacto dos gastos com o funcionalismo no orçamento. Enquanto que em 2012 o custo de pessoal foi de 46,34% ante a Receita Corrente Liquida (RCL), em 2013 esta mesma relação foi de 43,90%.
Ao todo, de janeiro a dezembro últimos, o Palácio Rio Branco teve gastos de R$ 1,6 bilhão com seus servidores ativos e aposentados, enquanto no mesmo período de 2012 o desembolso foi de R$ 1,7 bilhão. A redução pode ser considerada pouca, mas num Estado onde a economia do contracheque é a principal fomentadora, a redução do custeio de pessoal implica em mais recursos para setores como saúde e educação.
Sebastião Viana fez o dever de casa ao manter o gasto com o funcionalismo dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O limite prudencial da relação despesa com folha versus receita líquida seria de 46,55%, mas o governo ficou abaixo disso, com 43,90%; já se fosse levar em consideração o limite máximo previsto na LRF, Sebastião poderia chegar até a 49%, mas preferiu reduzir os efeitos no orçamento, deixando mais verbas para investimentos.
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