A frase acima faz parte de uma conversa que tivemos no começo da noite de hoje (3) com o governador Tião Viana sobre a sucessão estadual. Tião descarta, enfaticamente, que a FPA possa sair com duas candidaturas ao Senado, do senador Anibal Diniz (PT) e ao mesmo tempo da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB). Para o governador o desfecho deve acontecer até abril, mas, vai trabalhar para que aconteça antes, em fevereiro. “Se o Anibal Diniz tem o direito de colocar sua candidatura ao Senado na FPA a deputada federal Perpétua Almeida também tem”, ponderou. O nome ao Senado, segundo ele, deve ter o apoio de todos os partidos que integram a coligação da FPA e não só do PT. “Não pode ser o candidato de um partido, tem que ser discutido por todos e não imposto”, assinalou.
“É como casamento”
Sobre o nome para ser o vice de sua chapa, o governador Tião Viana disse ao Blog do Crica que vai aceitar todas as ponderações, mas, advertiu: “a última palavra será a minha. É como num casamento, você não pode escolher a mulher errada com a qual vai conviver. O nome do vice tem de ser da minha extrema confiança”. O que deu para entender claramente foi que, a escolha do vice não fará parte de nenhuma barganha que envolva o Senado. O perfil do seu vice já tinha traçado anteriormente, em entrevista na TV-GAZETA: “lealdade e afinidade com o projeto da FPA”. Tião Viana não descartou em qualquer momento que o vice possa vir a ser o ex-presidente do PT, Leo Brito, que tem a sua confiança e a do PT, por ser um militante histórico.
“Sairemos todos unidos”
Tião Viana negou qualquer possibilidade de haver um racha por conta da escolha do candidato a senador. “Sairemos unidos e com uma candidatura”, previu. Sobre qualquer ruptura com o PCdoB por conta do cenário da sucessão estadual, descartou totalmente. “PT e PCdoB continuarão a marchar juntos”, garantiu.
Pimenta malagueta
O senador Jorge Viana acusou o dirigente do PT, Nepomuceno Carioca, de colocar pimenta de cheiro no debate sucessório, ao defender que a candidata ao Senado deveria ser Perpétua Almeida (PCdoB). Só que Jorge foi além: colocou pimenta malagueta, ao detonar com o principal argumento do PCdoB de que, ela lidera as pesquisas. “Não significa nada”, fulminou.
Apimentou mais
Ao invés de acalmar o debate, Jorge o apimentou ainda mais ao citar, na defesa da candidatura do Anibal Diniz (PT) que, o Marcus Alexandre saiu do zero e se elegeu prefeito da Capital.
Marimbondos voando
Se com sua tese do Senado ser do PCdoB, o Carioca cutucou o vespeiro de alas do PT, Jorge cutucou o vespeiro do PCdoB, ao relevar números de pesquisas e dizer que a vaga é do PT.
Primeira pedra
Ambos atiraram a primeira pedra, só que em direções diferentes.
Minha opinião
Acho mera retórica sem sentido se criticar o Carioca. Ele deu foi uma contribuição grande ao tirar o debate do marasmo de cachorro que fica dando volta querendo pegar o próprio rabo.
É bom se situarem
Deixando as quizilas de lado é bom os dirigentes da FPA se situarem: seja com a Perpétua Almeida (PCdoB) ou com o Anibal Diniz (PT) não será fácil derrotar Gladson Cameli (PP).
Por dois aspectos
Saia a Perpétua Almeida ou o Anibal Diniz, nenhum dois vai conseguir congregar toda a FPA, já Gladson Cameli, além da base forte no Juruá, terá toda a oposição com a sua candidatura.
“Sou candidato a governador”
Quem me ligou ontem cedo foi o ex-prefeito Tião Bocalom (DEM) para pedir uma correção: “está descartada a minha candidatura ao Senado, vou disputar a vaga de governador”.
Razões políticas
E deu suas razões políticas: “Luis Carlos, todas as pesquisas mostram os meus eleitores me querendo como candidato ao governo e não para senador, então, vou seguir os eleitores”.
Lavando a roupa
E para afinar o discurso na coligação PSD-PV-PSD fez uma reunião nesta sexta feira ao entardecer com o deputado federal Henrique Afonso (PV) e com o senador Petecão (PSD) para dar essa decisão.
Argumento derrubado
Mas, ouviu do Petecão o que não queria: “pesquisa hoje reflete um momento que pode não ser o mesmo na campanha. Você tem recurso e estrutura para sua campanha? Eu tenho!”
Questão decidida
Sérgio Petecão diz ser uma questão “decidida” a sua candidatura ao governo, por ter mandato de mais quatro anos, recursos para a campanha, estrutura e tempo de televisão e vontade.
Papo resolvido
Petecão coloca o seu jogo na mesa da seguinte forma: “pode ter minha candidatura ao governo, do Tião Bocalon, do Márcio Bittar, do Henrique Afonso e papo resolvido”.
Proposta justa
O PEN é a maior bancada na Assembléia Legislativa. Não foi aquinhoado com nenhuma Secretaria. Por isso é justa sua decisão de indicar Carlos Coelho primeiro suplente ao Senado.
Quem soma mais votos?
Quem soma mais votos, o PEN com seis deputados estaduais ou PSDC com dois deputados estaduais? É a pergunta que a direção do PEN vai fazer quando for aberto esse debate.
Nem um milímetro
O presidente da Aleac, deputado Élson Santiago (PEN), me ligou ontem, para dizer que, nenhuma pressão política o fará oferecer facilidades para calar deputados descontentes.
Coberto de razão
O presidente Élson Santiago (PEN), que faz uma gestão séria, está correto em não afrouxar o nó, porque será o responsável jurídico se fizer algo que mereça contestação na justiça.
Confusão na fronteira
Vereadores detonaram um esquema de diárias na prefeitura de Epitaciolândia e o prefeito André Hassem teve de chamar ontem correndo o advogado Gilson Pescador para desatar o nó.
Com a palavra o TCE
Os vereadores ficaram de passar hoje os detalhes levantados, com números e valores para a imprensa. Independente de tudo o TCE deveria dar um pulo naquela prefeitura para checar.
Chapa bem amarrada
Outro partido nanico que conseguiu amarrar uma boa chapa é o PRP, que toda eleição elege deputados e vereadores. Entre os bons nomes para a Aleac está o do médico Carlos Beirute.
Não será surpresa
Sobre a eleição para a Assembléia Legislativa não será surpresa se pelos menos quatorze dos atuais vinte e quatro deputados se reelegerem. Levam vantagem de estar no mandato.
Acirrando desgaste
O PT e o PCdoB precisam começar a afinar a viola da disputa do Senado, porque a cada declaração das partes envolvidas sobre o assunto, as relações se acirram e o debate se torna mais desgastante. Uma coisa é certa: a tese de duas candidaturas ao Senado está morta. Não há lógica do candidato ao governo da FPA pedir votos para dois candidatos para uma vaga do Senado. E se pedir apenas para um, os militantes do outro não entram na campanha. E ponto.
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