Os professores da rede pública estadual ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa do Acre, na tarde desta terça-feira (17), para protestar contra o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) enviado pelo governo do Acre, para votação no Poder Legislativo.
Segundo os servidores da educação, o governo estaria aplicando um tipo de golpe na categoria. Os professores se reuniram no Teatrão no dia 27 de novembro, onde teria ficado acertado vários pontos que seriam incorporados ao PCCR e enviados ao governo.
No projeto encaminhado pelo governo do Acre à Aleac, nenhum dos pontos discutidos e aprovados pelos professores teria sido incorporado ao projeto, gerando a revolta da categoria que pede a retirada da matéria do executivo da pauta de votações da Aleac.
Os professores afirmam acertaram uma puladinha de dois em dois anos, mas o governo manteve de três em três anos. Revoltados, eles afirmam que a projeto do executivo não trás nenhum reajuste salarial, apenas incorpora gratificações. “Entramos no terceiro ano sem reajuste”, protestam.
O poder executivo mandou o projeto de lei complementar que altera os dispositivos da Lei Complementar Estadual no 67 – que dispõe sobre o PCCR dos profissionais do ensino público estadual, para ser votado em caráter de emergência no último dia de sessão antes do recesso.
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