Conversas com deputados da base do governo conseguiram desativar o gatilho que detonaria a aprovação da PEC das Emendas Impositivas, que daria uma verba de 100 mil reais a cada parlamentar, para aplicar em ações sociais. O argumento usado foi que é “inconstitucional” e que o governador Tião Viana liberará no próximo ano, sem precisar aprovar essa matéria.
Voltando atrás
Com base na posição de Tião Viana, diversos deputados que tinham assinado a favor da PEC (foram 18) recuaram, o que deixará essa matéria sem número legal para a sua aprovação.
Sem pressão
Até o deputado Luiz Tchê (PDT) abandonou o radicalismo: “não retiro a PEC, mas, não vou fazer lobby para a sua aprovação, quem quiser votar que vote”. A PEC não entrou na pauta.
Derrotar o governo
Os deputados da oposição estão usando a PEC com o discurso de “impor uma derrota” ao governador Tião Viana. “Estamos trabalhando nisso”, revela o deputado Werles Rocha (PSDB).
“Cadeira elétrica”
O deputado Gilberto Diniz (PTdoB) tecia ontem, nos bastidores da Aleac, ironias com a base do governo: “não acredito na aprovação, sabem que se aprovarem vão para a cadeira elétrica”.
O que tinha de ser feito
Entrar com uma Ação Popular na Justiça Federal, contra o reajuste de 16% na tarifa de energia elétrica, como fez o deputado Moisés Diniz (PCdoB), era o único caminho coerente ao caso.
Mero proselitismo
Manifestações, atos públicos, visita ao Juiz para quem a Ação será distribuída, são meros proselitismos políticos, não resolverão absolutamente nada, ficarão apenas no barulho.
Para que o jogo de cena?
O deputado Werles Rocha (PSDB) pediu a prorrogação do período legislativo o tempo necessário (encerra-se dia 19) para ter condição de analisar a peça da Lei Orçamentária.
Para que a firula?
O deputado Walter Prado (PEN) foi no mesmo tom e quer estender em 15 dias os trabalhos na Casa, com o mesmo fim. Num e noutro caso é embaixadinha para a platéia, apenas isso.
Vamos ser práticos?
Vamos jogar aberto? Podem estender esse período legislativo dois , três, quantos meses quiserem, porque o orçamento do governo será aprovado sem acrescer de uma vírgula.
Tem que pagar
Essa questão das cooperativas é que querem contratar sem pagar os direitos trabalhistas, criando uma casta que, o deputado Eduardo Farias (PCdoB) insiste em querer defender.
Alegação não invalida
Para a defesa, o comunista alega que a ação do MTB poderá levar à demissão de cerca de 2 mil contratados. É simples. Quer evitar as demissões? Mande as cooperativas cumprirem a lei.
Tapioca na geladeira
Conta o deputado Gilberto Diniz (PTdoB) que, o prefeito de Sena, Mano Rufino, colocou na geladeira o vice Hermano Tapioca (PCdoB): “não o convida nem para inaugurar buraco”.
Batman e Robin de mal
Quem também está de mal com seu ex-vice, Jairo Cassiano, é o ex-prefeito Nilson Areal. Conta Diniz que, Areal quando vê o Cassiano, dá uma rabissaca, vira a cara e muda de caminho.
Não contem com limpa
Os candidatos novatos não coloquem em suas contas que no próximo ano haverá vinte e quatro vagas em disputa na Aleac. Um mínimo de 15 atuais deputados deverá se reeleger.
Unidade estranha
O senador Sérgio Petecão (PSD) costuma usar da ironia quando o acusam de ter dividido a oposição: “gozadas essas viúvas do Márcio Bittar, unidade só pode ser em torno dele?”
Bolo na comissão
O deputado Helder Paiva (PEN) protestou por ter sido sacado da Comissão de Orçamento e Finanças, e voltou ao cargo. Mas, ontem, na reunião da Comissão, deu bolo e faltou.
Divisão dos cargos
A deputada Antonia Sales (PMDB) procurou ontem o colega Chagas Romão (PMDB), e lhe pediu que divida os cargos da liderança. Cada líder tem três assessorias à disposição.
Pindaíba batendo
A guilhotina comeu solta em Plácido de Castro. Até servidores da empresa Sousa & Silva, da sobrinha da secretária de Educação, Jamislene, foram para rua. A pindaíba bateu na prefeitura.
Péssimo Papai Noel
O problema é que fizeram contratações políticas sem olhar a receita, e como dinheiro não nasce em árvore, o prefeito Roney Firmino, caiu na real e teve de demitir em pleno Natal.
Fora da Aleac
Astério Moreira, Luiz Tchê, Marileide Serafim, Elson Santiago e Toinha Vieira, são os deputados que não disputarão a eleição. Uns tentarão vôos mais altos, e outros abandonam a política.
Fato novo
Vamos fechando o ano e o fato novo, no qual ninguém apostava que fosse avante, é a ida do deputado federal Henrique Afonso (PV) para a oposição. Foi uma engenharia nunca sonhada.
Era esperado
Não foi surpresa a cassação do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, e do seu vice Mazinho Santiago, porque mesmo que o último voto dado ontem no TRE-AC fosse a favor de ambos, não mudaria o placar que estava com três votos contra e um a favor. A surpresa foi a decisão pelo cumprimento imediato da decisão, após a publicação do Acordão, que deve acontecer hoje, no mais tardar até sexta-feira. Terão que recorrer fora do cargo. Se não conseguirem reverter vai haver nova eleição para prefeito de Cruzeiro do Sul.
Não tira a marca
A cassação do prefeito Vagner Sales tira o seu mandato, mas, jamais vai tirar o fato de ser um dos três melhores gestores da prefeitura de Cruzeiro do Sul. Pegou a prefeitura sucateada. A cidade abandonada. Vai deixar uma prefeitura estruturada e enxuta e uma cidade com obras marcantes. Mais do que nunca agora tem que lançar a filha Jéssica Sales a deputada federal.
Outro processo
Outra ação, em que pede a Prescrição do processo que o condenou no STF, deverá ter a sua Liminar julgada hoje no STJ. É uma briga jurídica complicada, mas, em Direito tem que se buscar todos os recursos.
Tudo indica
Por ter um processo com provas contra muito robustas, o comentário que se ouve no meio jurídico é que o prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, deverá também ser cassado na sessão de hoje do TRE-AC. No caso em pauta, confirmada a cassação, teremos também nova eleição para prefeito, porque será cassado o prefeito e seu vice Chagas Batista.
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