Categorias: Notícias

Ato público contra Rodrigo Damasceno e Chagas Batista termina em pancadaria em Tarauacá

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas
Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​


Um ato público contra o prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT) e seu vice-prefeito, Chagas Batista (PCdoB), realizado na manhã desta segunda-feira (9), na frente da prefeitura terminou em confusão generalizada.


A manifestação foi organizado pelos vereadores Jesus Roberto (PDT), Roberto Freire (PROS) e Mirador Leite (PMDB) e pelo líder comunitário, Gilson Amorim, que denunciam supostas irregularidades praticadas pelos gestores.

Publicidade

Segundo os manifestantes, estaria acontecendo uma farra de diárias na prefeitura de Tarauacá. Eles denunciam ainda que Damasceno e Batista teriam reajustado os próprios salários em valores abusivos.


Os vereadores denunciam irregularidades na demissão de mais de 400 prestadores de serviço e funcionários de apoio, aumento da carga horária dos servidores, contratação de funcionários fantasmas e falta de infraestrutura.


Os apoiadores do gestor petista tentaram impedir a realização do ato público, que terminou em pancadaria e a polícia teve que intervir na luta campal dos militantes dos blocos de oposição e situação da terra do abacaxi.


Segundo informações do líder comunitário Gilson Amorim, o vereador Roberto Freire foi conduzido à delegacia. “Nós passamos o final de semana mobilizando pessoas para este manifesto que eles quiseram tumultuar”, diz Amorim.


De acordo com o líder comunitário, secretários e cargos de confiança de Rodrigo Damasceno, tentaram tomar o microfone para falar. Os organizadores tentaram impedir, provocando a troca de agressões físicas entre os envolvidos.


De posse de impressos do portal de transparência da prefeitura, os vereadores dizem que em oito meses de administração, o petista Rodrigo Damasceno e o comunista Chagas Batista teriam recebido mais R$ 160 mil em diárias.



Em nota divulgada em blogues de Tarauacá, Chagas Batista diz que o manifesto seria uma tentativa da oposição, em criar um fato às vésperas do julgamento da chapa majoritária da FPA, que responde por crime eleitoral.


O vice-prefeito destaca ainda que o movimento teria sido idealizado para desviar atenção do escândalo do desvio de dinheiro para construção de uma escola no bairro da Praia. O suposto teria sido feito pela ex-prefeita Marilete Vitorino.
O comunista manda um aviso aos seus adversários: “em relação as covardias e infames dirigidas contra mim, aconselho aos caluniadores que preparem suas provas porque terão que provar na Justiça. Irei processar todos”, diz Batista.


Chagas Batista finaliza afirmando que não tem o que esconde em termos de patrimônio. Ele acredita que os vereadores Roberto Freire, Jesus Sérgio, Mirabor Leite e o líder comunitário Gilson Amorim estariam agindo de “forma rasteira e covarde”.


“Foi uma baixaria. O vereador chamou as mulheres da prefeitura de putas”, diz Rodrigo Damasceno


O prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), considerou o ato contra sua administração “uma baixaria”.  O chefe do executivo municipal acusa acusa o vereador Roberto Freire de ter chamado as mulheres da prefeitura de “putas”.



“É uma baixaria. Foram várias ofensas pessoais. O vereador Roberto Freire começou a chamar as mulheres da prefeitura de prostitutas, de putas. E aí as mulheres se manifestaram e ele agrediu uma delas. Infelizmente eles não souberam fazer um ato com lisura. Foram pra baixaria”, resumiu Damasceno.


Roberto Freire é acusado de agredir servidora do municipio


O vereador Roberto Freire (PRÓS) um líderes da manifestação contra o prefeito Rodrigo Damasceno (PT), que acabou em pancadaria nesta segunda-feira, em frente aos prédios da prefeitura e da Câmara de Vereadores, é acusado de agredir a servidora pública Maria Rosa Dourado com socos no peito. Ela é irmã do presidente da Câmara, o vereador Manoel Monteiro (PC do B).


Por outro lado, o vereador Roberto Freire nega que tenha agredido Socorro.


“Ela que me agrediu dentro da Câmara, no meu local de trabalho, mas foi tirada. Ela e um tal de Márcio André. Eles me agrediram e querem me acusar. Todos os que estavam lá sabem e viram o que aconteceu”, disse Freire.
O caso foi parar na delegacia de Tarauacá. Tanto o vereador como a servidora pública se dirigiram ao local para registrar queixa. O quebra-quebra só não foi maior porque a Polícia Militar foi até o local da confusão para conter a fúria dos manifestantes.


 


Compartilhe
Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas