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Sebo nas canelas

“Se a deputada Perpétua Almeida (PCdoB) quiser vencer a eleição de Senado terá que passar muito sebo na canela para ganhar de mim no voto, pois, não existe hipótese de que eu não dispute a reeleição”. A consideração foi feita ontem, por telefone, ao BLOG DO CRICA, pelo senador Anibal Diniz (PT), para quem a sua candidatura ao Senado  já foi sacramentada no PT e nos partidos que integram a FPA.


Não quer dizer nada
Para Anibal Diniz, o fato de Perpétua Almeida estar na sua frente nas pesquisas não significa nada, é um momento. “Quando a campanha começar essa vantagem desaba, ela só tem como guarda-chuva o PCdoB; e eu, ao contrário, terei o PT com toda a sua estrutura e os demais partidos que estão na aliança com o PT dentro da FPA. E tem o aspecto político: como é que vou dizer nos diretórios municipais, na direção nacional, que o PT não quer mais uma cadeira de senador e por isso vai abrir a vaga da disputa para outro partido? O PT tem uma experiência nada boa, quando assim agiu, na vitória do Geraldinho. Então a Perpétua esqueça que vou desistir e trate de montar alianças fora do PT para sua candidatura ao Senado”.


Fora de discussão
Anibal Diniz garantiu que, no momento em que o PT oficializou a sua candidatura a senador, o assunto está encerrado. “Agora é só esperar a campanha começar para que eu caia em campo”, aduziu. A mesma situação das pesquisas aconteceu na disputa da prefeitura de Rio Branco, quando o Marcus Alexandre começou do zero e ganhou a eleição. “Pesquisa, volto repetir, é momento, é um componente, o que define uma candidatura e a campanha”, e completou a conversa.


Sem bravatas políticas e sem condenação prévia
O caso desses 11 policiais presos deve ser tratado como caso policial. Sem bravatas de que são o “novo esquadrão da morte” e sem politicagem de que é um complô contra a PM. Quem vai decidir se são culpados ou inocentes é a justiça. Até lá são simples acusados. Assim é no regime democrático. Todos terão direito à defesa sobre as acusações sem pressão ou rancor.


Segredo de justiça
Não se pode entrar em detalhes por o caso correr em segredo de justiça. Mas, há um detalhe: se o Juiz do caso decretou a prisão do grupo foi por haver indícios na prova policial.


É quem vai dizer
Não adianta deputado de oposição ficar atacando o secretário Emilson Farias, um cidadão sério, nem os delegados que apuraram o caso, sem ter acesso às provas policiais coletadas.


Não é o fórum
Uma moção do deputado Rocha (PSDB), que queria trazer os acusados para depor perante os deputados, não tinha o mínimo sentido jurídico, só político, e por isso foi rejeitado com razão.


Promessa cumprida
Essa retirada dos deputados do plenário, tirando o quorum da sessão, quando o deputado Jamil Asfury (PEN) assumiu a presidência da mesa diretora e um clima antigo de animosidade.


Sopa no mel
Essa decisão, por incrível que pareça, foi gestada na base do governo, a oposição só pegou carona. Chegou a um ponto de saturação e que acabou se traduzindo nessa rebelião.


Muita dificuldade
A meta do deputado Jamil Asfury (PEN) é ser presidente da Aleac na próxima legislatura. Como a maioria dos deputados se reelegerá, ele terá sérias dificuldades na complicada articulação.


“Sou candidato”
Para se ter uma idéia, o deputado Edvaldo Sousa (PSC), do grupo dos rebelados me revelou que se for reeleito será candidato à presidência da Aleac e será competitivo, com certeza.


Conversa preliminar
O governador Tião Viana teve uma conversa franca com o deputado Luiz Tchê (PDT, mostrando que a chapinha dos nanicos é aventura e que sua chance é no chapão do PT.


Retirada de nomes
Não deixa de ter razão. Três deputados federais da FPA não disputarão a reeleição: Perpétua Almeida, Henrique Afonso e Taumaturgo Lima. Todos de votos. Por isso o Tchê tem chance.


Acordo selado
A princípio tinha dúvida que esse jogo iria longe, mas a aliança Sérgio Petecão (PSD)-Henrique Afonso (PV)-Tião Bocalon (DEM) se consolidou e um deles sairá para a disputa do Senado.


Quadro irreversível
Há um compromisso firmado entre os três. E como Sérgio Petecão (PSD) já é senador, fica só a dúvida qual dos dois, se Tião Bocalon (DEM) ou Henrique Afonso (PV), sairá para o Senado.


Suplente evangélico
Há um consenso dentro da cúpula do PCdoB de que o primeiro suplente da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) seja um político do meio evangélico, onde tem sérias deficiências.


Problema sério
A permanência dos haitianos em Brasiléia ainda dará um problema sério com os oradores do município, que já começam se revoltar, criando um clima de confronto perigoso no futuro.


Grau de saturação
O serviço público, em Brasiléia; como o sistema de saúde, chegou num grau de saturação.


Empurraram com a barriga
A maioria dos prefeitos, com o reforço de caixa da presidente Dilma, vai conseguir pagar o 13º salário e o mês de dezembro e empurraram uma montanha de dívidas para 2014.


Não pode dar
É o tipo de medida que não pode dar certo, apenas acumularam problemas para 2014.


Lida com povão
Nas avaliações internas do PT, o secretário de Pequenos Negócios, José Reis, é entre os secretários estaduais, o que tem mais chance de se eleger deputado, por lidar com o povão.


Como favorito
Você pode não gostar da gestão do Tião Viana, mas as pesquisas, sejam da oposição ou do governo, sempre o colocam na dianteira da preferência popular. Tem a poderosa máquina do governo, um general eleitoral como o prefeito da Capital, Marcus Alexandre, bandeiras poderosas como a BR-364 e a Cidade do Povo; e por isso, entra na disputa da reeleição como favorito. Não é demais dizer que, havendo segundo turno, chega como primeiro colocado. E as lideranças mais lúcidas da oposição (não os radicais), nas conversas, sempre reconhecem isso. 


 


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