Um estudo realizado pela Carnegie Institution for Science (Universidade de Stanford U.S.A), revelou que os peixes vendidos na cidade de Puerto Maldonado no Peru, tem 4 vezes mais mercúrio do que os limites de referência da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (0,30 ppm).
O estudo apontou que 75% de uma amostra de mais de mil pessoas da região tem altas concentrações de mercúrio. Acreanos de Assis Brasil e indígenas que vivem na fronteira também podem ser contaminados se consumirem grandes quantidades do pescado exportado pela cidade peruana.
O principal problema da poluição por mercúrio está relacionado à sua utilização na mineração de ouro em pequena escala, principalmente na informal e ilegal, que agora é realizada em todas as regiões do país, especialmente na fronteira do Brasil e Peru. O mercúrio é utilizado na obtenção do ouro final, na maioria dos casos, sem protocolos ambientais e trabalhistas adequadas.
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