A forte chuva que caiu na cidade de Assis Brasil (AC) no último domingo (01) causou prejuízos e aborrecimentos para a população. Moradores ficaram ilhados, casas foram invadidas pelas águas e as obras do programa “Ruas do Povo” comprometidas.
Mais de acordo com os moradores a situação teria sido diferente se houvesse de fato qualidade no serviço prestado pelo Depasa principalmente em relação à canalização e construção de aterros que deveriam fazer parte do programa estadual.
No centro da cidade a situação ficou complicada. Pedro Melo foi um dos moradores que tiveram problemas com as obras do “Ruas do Povo”. Ele ressalta que o programa trouxe alguns benefícios para a população, mais junto com os benefícios vieram os aborrecimentos.
Ele diz que na última chuva que assolou o município, um dos aterros causou problemas e perdas. “Perdi racks, uma maquita, geladeira, colchões, motosserra, guarda-roupas e outros móveis”, citou.
Segundo Pedro Melo, tão logo os problemas começaram a surgir, procurou o responsável pela obra do município, um engenheiro lotado no Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), mas foi mal atendido pelo profissional, que agiu com descaso mediante os problemas a ele relatados.
“Mesmo morando na beira do igarapé, nunca tinha sido alagado; agora, com o Ruas do Povo que parecia ser a solução, fez foi piorar a vida da comunidade, principalmente depois destes aterros que eles fizeram”, afirma.
Prefeitura presta auxílio
Em relação às obras do programa de Sebastião Viana (PT), o prefeito de Assis Brasil, Humberto Filho (PSDB), salienta que os problemas estruturantes nas obras do programa já haviam sido comunicados ao Depasa e o pedido de providências também havia sido solicitado.
Sobre ajuda aos moradores, o prefeito esteve visitando as famílias afetadas pelo problema e colocou o gabinete a disposição. Ele criticou a demora do Desapa em amenizar os problemas dos moradores, inclusive daqueles que foram beneficiados com o programa.
“Estamos à disposição para dar assistência necessária para as famílias atingidas. Iremos mais uma vez buscar solução junto ao órgão responsável. É um absurdo que famílias percam os bens materiais que levam anos para conquistar”, finaliza.