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Coordenador do Cimi chama Sebastião Viana de mentiroso

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Venicios

“O governador do Acre mentia quando dizia que os territórios indígenas não seriam afetados pela estúpida exploração de petróleo”. Foram com estas palavras que o coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Lindomar Padilha, referiu-se ao governador Tião Viana, depois do anúncio do primeiro leilão dos blocos de exploração de petróleo e gás, nas proximidades das terras dos índios Nukini e Poyanawá.


“Desde o início venho denunciando as mentiras propagadas pelo governo do Acre e sua imprensa ‘frufru’, medíocre e subserviente, de que os territórios indígenas não seriam afetados pela inescrupulosa e estúpida exploração de petróleo naquela que é, simplesmente, a região de maior biodiversidade do Brasil, além de contar com a existência de mais de 12 povos indígenas”, disse Padilha, incluindo, ainda, um povo que não tem contato com a sociedade.


O governo, segundo ele, ainda se valeu de diversas manobras e difamações para desqualificar o seu ponto de vista no debate. Padilha também denunciou a participação da ONG “governista” CPI, que, em sua opinião, também se revelou danosa aos povos indígenas. No dia 14 de abril, justamente durante a semana dos povos indígenas de 2012, no Núcleo da Secretaria Estadual de Educação em Cruzeiro do Sul, região onde vivem os povos indígenas afetados, houve o seminário  ‘Petróleo, Gás e Ferrovia: Desafios e Oportunidades para Comunidades no Juruá’.


“O próprio título revela que a intenção do evento era mesmo mostrar que a exploração de petróleo e gás e a construção da ferrovia, ligando Cruzeiro do Sul ao Peru, oferecem oportunidades aos povos indígenas. Ou seja, entidades ligadas ao ambientalismo e ao indigenismo também estão sendo utilizadas para defender essa insanidade. Pior, todas mentem sobre seus verdadeiros propósitos e os escondem dos povos indígenas e da sociedade em geral”, denunciou ele.


Nesta quinta-feira, 28,  saiu o resultado do leilão do bloco AC-T-8 que foi arrematado pela Petrobrás S/A. De acordo com o CIMI, a distância em relação as terras indígenas Poyanawa e Nukini são de meros 12  e de 39 metros, respectivamente, em relação a área que será explorada pela empresa petrolífera.


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