Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatísticas (IBGE), divulgado na última sexta-feira, a indústria extrativista e de transformação do Estado do Acre representa 0,0% de todo o ciclo de produção nacional. Na região Norte do País, apenas os estados do Pará, Amazonas, Rondônia e Tocantins têm participação em ambos os setores industriais, enquanto o Amapá tem 0,1% de parte na indústria extrativista brasileira.
O Amazonas é a unidade federativa do Norte que detém a maior fatia na produção da indústria de transformação, correspondendo a 3,2%. O Pará por sua vez, é o líder nortista da indústria extrativista com 15,2% – a terceira maior produção do país, logo atrás do Rio de Janeiro (39,8%) e Minas Gerais (18,9%).
Na participação no valor adicionado bruto a preços básicos, por atividades econômicas, o Acre representa 0,2% do comércio brasileiro; 0,1% na produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; 0,3% na construção civil; e 0,7% na agropecuária de todo o país, ou seja, é na criação de gado que o Estado revela seu melhor desempenho econômico.
Apesar de o Acre possuir uma fábrica de preservativos masculinos cuja matéria prima é o látex extraído da seringueira e do manejo sustentável da madeira, essas atividades não pontuam para indústria nacional.
Os dados do IBGE são relativos às Contas Regionais do Brasil 2011, uma atualização dos dados produzidos em 2002 e representa o Produto Interno Bruto (PIB) apresentado segundo a ótica da produção.
De acordo com o mesmo levantamento do IBGE, a participação do Estado do Acre no PIB brasileiro representa 0,2%, sendo o 26º na escala total, ou seja, o Acre é o segundo mais pobre na produção de riqueza no País, vence apenas o estado de Roraima.