As enchentes anuais, que afetam milhares de famílias no Acre, o abastecimento de água comprometido no período de seca e as vazantes extremas do Rio Acre. Esses e outros fatores serão o foco do estudo proposto pelo governo do Estado, que vai verificar a tendência de agravamento do quadro de eventos de grandes cheias seguidas de grandes estiagens,e mostrar um sistema de engenharia capaz de amenizar os impactos.
O assunto foi discutido pelo governador Sebastião Viana e o presidente da Agencia Nacional das Águas (ANA), Vicent Andreu, na tarde desta segunda-feira, 25, na Casa Civil. “Já fomos apanhados de surpresa por tragédias ambientais, e a tecnologia pode nos ajudar muito a evitar grandes problemas”, ponderou o governador.
O estudo vai apontar qual a solução adequada, do ponto de vista da engenharia, para regularizar a vazão do rio, seja por eclusas, canais artificiais ou barragens, explicou Andreu, presidente da Ana.
Os recursos utilizados são da primeira parcela do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas, o Progestão, que corresponde a R$ 3,5 milhões. Ainda faltam outros quatro repasses.
“A gestão das nossas águas é algo fundamental, e isso vai nos trazer informações importantes para nos ajudar na formulação das nossas ações. E com o comportamento de cheias e estiagens do Rio Acre, precisamos de um estudo que nos aponte qual a melhor saída a ser adotada”, disse o secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus.
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