Por melhores condições de trabalho os servidores da Suframa no Acre resolveram aderir à paralisação de quatro dias da categoria, iniciada na sede do órgão em Manaus.]
Os servidores alegam que o órgão não oferece a infra-estrutura necessária de trabalho, principalmente no setor de vistoria de mercadorias.
Outra reivindicação dos trabalhadores é a defasagem dos salários. “É um absurdo, por exemplo, que um faxineiro de qualquer autarquia federal de Brasília ganhe mais do que um servidor de nível superior na Suframa. Isso não podemos aceitar”, disse o representante do Sindiframa no Acre, Renato Santos.
Por causa da paralisação, os serviços de vistoria de caminhões de carga foram suspensos e as mercadorias estão retidas em frente à sede da Suframa no Acre, localizada na BR-364, nas proximidades do Posto Fiscal da Corrente.
A quantidade de veículos de carga que chegam do sul do país deve aumentar na lateral da rodovia durante o final de semana. Os servidores ficarão de braços cruzados até a próxima segunda-feira.
A paralisação deve afetar diretamente a economia do mercado local, já que segundo a Suframa no Acre, pelo menos 700 empresas do estado possuem cadastro no órgão, mas até a próxima semana ficarão com suas mercadorias retidas.
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