Nesta quarta-feira (20), a comissão especial da Câmara dos Deputados discute a reformulação do ensino médio e reúne-se para votar o parecer do relator, deputado Wilson Filho (PTB-PB).
O relatório reorganiza o currículo do ensino médio por áreas e inclui diversos temas transversais, como prevenção ao uso de drogas e álcool, educação sexual e noções básicas da Constituição e do Código de Defesa do Consumidor.
O ensino médio terá mais proximidade com o conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – prova que ajudou o país a superar o atraso representado pelos vestibulares tradicionais praticados pelas universidades e faculdades brasileiras.
“A opinião quase unânime dos palestrantes [ouvidos pela comissão especial] foi de que o atual currículo do ensino médio é ultrapassado, extremamente carregado com excesso de conteúdos, com muitas disciplinas obrigatórias numa dinâmica que não reconhece as diferenças individuais e geográficas dos alunos”, argumenta o parlamentar ao defender o novo currículo.
O parecer prevê também como obrigatório a participação do aluno no Enem e que sua nota seja registrada no histórico escolar. A prova terá validade de três anos e o aluno poderá repetir o exame a qualquer tempo, sendo considerada a maior nota obtida.
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