A jornalista Jane Vasconcelos negou na tarde dessa terça-feira (19) ser presidenta do Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac) explicando que a entidade é composta “de uma diretoria de 44 membros, a maioria sequer aparece nas assembleias, outros renunciaram. Eu acabei ficando”, disse.
Vasconcelos afirma ter sido eleita secretária da instituição que estariam com dificuldade em reunir a categoria para realização de uma eleição. “Há meses venho tentando que a categoria, cuja maioria sequer paga a mensalidade, compareça a assembléia e eleja uma nova diretoria, tirando das minhas costas este fardo”.
Quanto a jornalista Lenilda Cavalcante, Jane afirma estar orando e torcendo por sua inteira recuperação”.
Leia o relato de Jane Vasconcelos:
Sou jornalista, tenho opinião e o meu compromisso continua o mesmo. Nunca tive medo de criticas, nem de mentira e muito menos de cara feia.
Mas já que tenho tantos acusadores me dou ao direito de colocar minha versão dos fatos, como dita a máxima do jornalismo – ouvir os dois lados da notícia. Então vamos lá:
1. Não sou presidente do Sinjac. Fui eleita primeira secretária. O Sindicato é composto de uma diretoria de 44 membros, a maioria sequer aparece nas assembleias, outros renunciaram. Eu acabei ficando, pois meu senso de responsabilidade não permitiu que eu deixasse alguns companheiros que precisam de uma assinatura na rescisão de trabalho ou de alguma outra coisa na mão. E assim fui ficando, ficando e ficando;
2. Há meses venho tentando que a categoria, cuja maioria sequer paga a mensalidade, compareça a assembléia e eleja uma nova diretoria, tirando das minhas costas este fardo. Na última convocação, datada do início de novembro, apenas cinco pessoas, além de mim, compareceram. Na mesma ficou definido que iria ser montada uma comissão eleitoral provisória e uma comissão de negociação salarial. Freud Antunes e Victor Augusto estão coordenando este trabalho;
3. Tenho lado sim, e nunca precisei de cargo para defender a categoria a qual pertenço. Amo meu trabalho, sou dedicada e tenho muitas falhas como qualquer ser humano. Nunca fugi de nenhuma luta e agora não seria diferente. É muito fácil usar a rede social para cobrar, criticar, xingar e expor todo seu ódio.
Quero ver trabalhar sem remuneração, buscar o melhor para todos sem esperar nada em troca;
4. Não sou filiada a nenhum partido politico, me desfiliei do PT quando a ex-senadora Marina Silva se desfiliou;
5. Mesmo sem ser presidente cumpri com as obrigações que a diretoria do Sinjac tinha assumido quando estávamos em campanha. Realizei o Congresso Nacional dos Jornalistas no Acre, a 13º Edição do prêmio José Chalub Leite;
6. Enquanto jornalista e colega de profissão de Lenilda Cavalcante me manifestei pessoalmente a sua companheira, desejando melhoras e solidariedade. Não precisei para tanto soar trombetas. O fiz da mesma forma que fiz da primeira vez que Lenilda teve um AVC, há uns cinco anos (acredito eu).
Estou orando e torcendo por sua inteira recuperação, como cristã que sou;
7. Sou jornalista e conheço muito bem os meandro da notícia, portanto, não vou me deixar usar por grupo político que quer fazer do incidente envolvendo a colega jornalista num factoide, do mesmo tamanho ou bem maior que o do marmitex com comida estragada;
8. Pelo que eu sei e vi nas gravações da coletiva, os colegas se colocaram a disposição da Polícia Civil para ajudar a desvendar o caso e teve colega, inclusive, que pediu desculpas por ter sido usado. Eu tenho cópia da fita para quem quiser ver.
9. Dito isto, me deixem trabalhar em paz!
Jane Vasconcelos – Jornalista
