Nessa quarta-feira (20) o Brasil celebra mais um dia da Consciência Negra – data que é lembrada desde 1971, ano no qual foi revelado o dia do assassinato de Zumbi dos Palmares, contudo, somente em 1978 o Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra.
A luta contra o crime da escravidão dos negros no Brasil resultou, entre inúmeras outras heranças, na criação das populações quilombolas – refugiados do regime escravocrata que criaram diversas comunidades em todo o País -, a exceção dos territórios que compreende atualmente os estado do Acre, Roraima e do Distrito Federal, nos quais, segundo a Fundação Cultural Palmares, não haveria remanescentes de comunidades quilombolas.
O Brasil tem mais de 2,4 mil comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Elas estão espalhadas em 24 estados e se organizam de forma diferente. A maioria vive da agricultura de subsistência. Ou seja, eles produzem na roça praticamente tudo o que precisam.
Mais de 200 processos de certificação ainda estão sendo analisados e mais de 500 comunidades foram identificadas pela fundação como quilombolas, mas não solicitaram a Certidão de Autodefinição, já que o primeiro passo para ser quilombola, é se reconhecer como tal.