Esse acordo entre o deputado federal Henrique Afonso (PV), Tião Bocalon (DEM) e Sérgio Petecão (PSD), pelo qual quem tiver melhor nas pesquisas, no próximo ano, será o candidato ao governo pegou de surpresa a direção do PT e o grupo de Márcio Bittar (PSDB). É lógico que quem não for para o governo irá para o Senado. Seja o Tião Bocalon ou Henrique, serão fortes.
Tentativa falha
O governador Tião Viana, me revelou um dirigente do PV, chegou a conversar com Tião Bruzugu (PV) e Shirley Torres (PV), para que tentassem demover Henrique para voltar à FPA.
Decisão irreversível
Ficou mais na retórica, Henrique Afonso (PV) não recuará e disputará um cargo majoritário.
Tacada inteligente
Foi uma tacada inteligente do Henrique se for candidato ao governo ou a senador, em qualquer hipótese, numa aliança com Tião Bocalou e Petecão, terá estrutura de campanha.
Não teria estrutura
Continuasse o Henrique Afonso candidato só com apoio do PV, um partido que não tem estrutura, não tem vida política na maioria dos municípios, na campanha morreria de inanição.
Sair da concentração
Com essa mexida a deputada Perpétua Almeida (PCdoB) tem de sair da concentração e ir para a avenida. Com o acordo entre Henrique-Bocalon-Petecão, o espaço de alianças se estreita.
Sabe disso
A Perpétua sabe que a chance de ser a candidata ao Senado pela FPA é quase impossível.
Está correto
O fato do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) insistir num nome único ao governo, na oposição, embute uma meta: ter uma chapa à Câmara Federal que garanta a sua reeleição.
Mexe com números
Flaviano Melo é um dos políticos que conheço que melhor trabalha os números. Sabe que, na atual chapa de Federal da aliança do PSDB com o PMDB, para fazer dois não será nada fácil.
Vagas abertas
Quatro vagas serão abertas na Aleac, na próxima eleição: os deputados Astério Moreira (PEN), Élson Santiago (PEN), Marileide Serafim (PSL) e Luiz Tchê (PDT) não disputarão a reeleição.
Não comemorem
Mas, os novos candidatos a uma vaga na Assembléia Legislativa não comemorem muito além desse número, a tendência é que a maioria dos parlamentares atuais tende a se reeleger.
Tabu paraguaio
O deputado federal Márcio Bittar (PSD) tem um tabu que o persegue em todas as disputas majoritárias. Sempre aparece como “forte” e quando as urnas abrem, os votos evaporam.
Fantasma encarnado
Começa bem, como “muito forte”, mas no decorrer da campanha não consegue se firmar. É um fantasma que não consegue exorcizar, foi assim nas disputas do Senado, PMRB e Governo.
Farra brecada
A presidente Dilma foi sábia ao vetar o projeto que ia permitir a farra de criação de mais de duzentos novos municípios, que só tinha um objetivo básico: criar novos currais eleitorais.
Seria uma quebradeira
A aprovação seria a última pá de terra nas combalidas finanças das prefeituras e, penalizaria, principalmente, os pequenos municípios com a redução do FPM, gerando uma quebradeira.
Não se resolve
No regime democrático as coisas não funcionam com pressão, agressões verbais, como defensores do Telexfree agem contra a Juíza Thais Kallil e a Promotora Alessandra Masques.
Cumpriu a lei
E ao dar voz de prisão a um dos representantes da Telexfree que veio na comitiva do dono da empresa e que a ofendeu, a Promotora Alessandra Marques só cumpriu a lei, agiu correto.
Ponto de saturação
As relações do deputado Jamil Asfury (PEN) com os colegas chegaram ao ponto máximo da saturação: toda vez que assumir a presidência da Aleac, não darão quorum para a sessão.
Temperamento difícil
Da atual bancada estadual, o Jamil Asfury está entre os mais preparados, bom de tribuna, bom parlamentar, mas, incrível, não consegue se relacionar bem com a maioria dos parlamentares.
Não sei o que vai ganhar
O prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, voltou ao cargo, de onde ele foi sacado injustamente, mas, não vai ganhar nada abrindo uma frente de briga com o Juiz Afonso Brãna.
Página virada
Deveria chamar os seus advogados e dizer que, essa é uma página virada. Não está no cargo?
Trava no TCE
A ex-prefeita de Brasiléia, Leila Galvão (PT), não deve se descuidar da campanha de deputada estadual, mas, tem de cuidar antes das condenações que a sua administração sofreu no TCE.
Não seria candidata
Por causa dessas condenações no TCE, se as eleições fossem hoje, nem poderia ser candidata.
Trabalhar chapa
O PP precisa ter uma chapa própria a deputado federal ou uma aliança com os nanicos, se quiser eleger alguém, na coligação PSDB-PMDB seus candidatos só vão servir de tamborete.
Bastante crescido
O dirigente do PP, José Bestene, está bastante crescido para não atentar para esse detalhe.
Crime contra o Acre
A se confirmarem as notícias de que estão havendo articulações políticas para melar o leilão do próximo dia 28, em que serão oferecidos pela Petrobrás, lotes para prospecção, no Acre, o governador Tião Viana tem que denunciar e nominar de público quem está por trás desse, que seria um crime contra o Acre. Acabou o ciclo dos seringais nativos, estamos vivendo a era da industrialização, da tecnologia. Será que não conseguiram entender isso ainda? Querem continuar no atraso? Acordem!. Os tempos são outros. A era analógica passou, agora é digital.
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