Não houve acordo entre o Ministério Público Estadual e a Telexfree, na primeira audiência de conciliação ocorrida nesta quinta-feira, na 2ª Vara Cível no Fórum Barão do Rio Branco.
Da audiência participaram a promotora de Defesa do Consumidor, Alessandra Marques, o diretor da Telexfree, Carlos Costa, e a Juíza Thaís Borges, responsável pelo bloqueio da empresa há cinco meses.
Na saída da audiência, a promotora Alessandra Marques falou rapidamente com a imprensa. Ela disse que o MPE propôs um ressarcimento dos valores aos consumidores, mas a empresa não aceitou.
“Nós apresentamos uma proposta para que a empresa ressarcise aos seus consumidores, apresentamos inclusive o prazo e ela não aceitou”, disse a promotora.
Depois de muita insistência da imprensa, o diretor da Telexfree, Carlos Costa, aceitou conceder entrevista.
“Eu disse que eu não ia aceitar pessoas que não entendem do negócio se meter nessa questão. Nós não aceitamos isso por conta desse motivo. Apresentamos duas outras propostas. Uma é a de seguro e a outra é a outra é dar continuidade com os contratos pela Ympactus até o final com os nossos divulgadores e depois o divulgador ter a oportunidade de continuar o negócio pela Telexfree americana. Só isso.
Enquanto acontecia a audiência, dezenas de divulgadores da Telexfree aguardavam a decisão no pátio do Fórum Barão do Rio Branco. Ao tomarem conhecimento da decisão, os divulgadores ficaram revoltados e aos gritos de “libera a Telexfree” pediam a revogação da decisão.
A Telexfree foi bloqueada em junho deste ano pela juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível, após denúncia formulada pelo MPE de que a empresa pratica pirâmide financeira.