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Jorge Mautner é uma das atrações da Semana da Música

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Considerado pela crítica especializada um dos ícones da música brasileira e do movimento tropicalista, o compositor, cantor, violinista e escritor Jorge Mautner é uma das atrações da Semana da Música, de 18 deste mês a 6 de dezembro.


Show de Mautner traz repertório a partir de 1958, até mais atual dos últimos Cds gravados  Eu não peço desculpa em parceria com Caetano Veloso, além de Maracatu Atômico. (Foto de Daryan Dorneles 01


O show “Jorge Mautner e Duo”, que será no dia 24, às 20 horas, na Usina de Arte João Donato, reúne músicas compostas a partir de 1958, como “O vampiro”, “Olhar bestial”, “Sapo cururu”, até as mais recentes, dos dois últimos CDs gravados, como a “Eu não peço desculpa” (em parceria com Caetano Veloso), “Homem bomba” e “Manjar de reis”, incluindo também “Todo errado” e o emblemático “Maracatu atômico”. Outras canções são do CD “Revirão”, que será relançado este ano, com as músicas “Os pais”, em sociedade com Gil, e “Assim já é demais”.

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“No meio do show, costumo falar coisas interessantes sobre poesia, filosofia e, principalmente, da importância do Brasil no século XXI para todo o planeta e a sobrevivência da espécie, dizendo literalmente que: ou o mundo se ‘brasilifica’ ou virará nazista e ‘Jesus de Nazaré com os tambores do candomblé’”, comenta o artista.


Um dos momentos da apresentação leva Mautner a discorrer sobre a importância de São Paulo em sua obra. “Foi na inauguração do Ibirapuera, durante o quarto centenário, que assisti a apresentação dos maracatus trazidos de Pernambuco para os festejos da cidade, aí que começou a surgir a ideia de relacionar os maracatus com os arranha-céus dominantes e que é essa a imagem que, em 1973, resultou nos primeiros versos do Maracatu Atômico”, diz.


Para encerrar, Mautner se apropria do carnaval e toca a marchinha de Lamartine Babo ‘Hino do carnaval brasileiro’. “Tem a ver com toda a ideia e substância da minha obra literária e musical, seguindo a profecia do maior poeta dos USA, Walt Withman, que depois de exaltar os USA e sua democracia diz: ‘No entanto, o vértice da suprema humanidade será o Brasil!’”, explica o cantor.


A realização do show é do governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM), Projeto Artístico e Cultural da Usina de Arte e governo federal, por intermédio do Ministério da Cultura (MinC).


Os ingressos serão distribuídos na bilheteria da Usina de Arte no dia 24 de novembro, a partir das 19 horas. Entrada franca.


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