Além das suas lideranças consagradas o PT tem uma nova geração de protagonistas que avaliaram a importância do PED para a renovação partidária. O deputado estadual e secretário da ALEAC, Ney Amorim (PT) ressaltou a liberdade de escolha dos filiados. “Cada militante decide o que acha melhor para o partido. Eu acho o Ermício Sena. Mas ao final não tenho dúvidas de que o PT estará abraçado. É um partido democrático porque mesmo tendo o Governo Federal, o Governo do Estado e várias prefeituras o debate interno continua a existir. Nas próximas eleições estaremos prontos para discutirmos as nossas relações com a FPA,” disse ele.
Presidente do PT por seis anos, Léo de Brito, fala da missão que cumpriu no partido e que passará para o novo presidente que irá sucedê-lo. “O objetivo principal sempre foi a renovação. O PT tem 33 anos, governa o Acre há 15 anos e o Brasil há 11 anos e não é preciso sair do poder para iniciar o processo de renovação. Fiz uma direção mais arejada com diálogo constante com os diretórios municipais, respeitando as divergências e trazendo a juventude para o centro das decisões do partido e, sobretudo, fortalecendo as novas lideranças que tem como ícone principal o prefeito da capital Marcus Alexandre (PT),” destacou.
Para Léo o novo presidente deverá criar uma aproximação ainda maior com os filiados e investir em processos de formação politica. “Temos que fortalecer processo de renovação e ampliação do PT com os movimentos sociais. Mas o maior desafio serão as reeleições da presidente Dilma (PT), do Governador Tião Viana (PT) e do companheiro Anibal Diniz (PT) ao Senado,” explicou
Mais integração
Já o vereador Gabriel Forneck (PT) que preside o diretório municipal há sete meses e é candidato à reeleição garante que a sua atividade na Câmara Municipal não atrapalhará a condução do partido em Rio Branco. “Eu moro aqui. O que a gente questiona é porque o Sibá Machado mora em Brasília e participa de 11 comissões. Eu já estou com uma agenda em que todos os dias participo de reuniões no PT. Espero que com a nova executiva regional a gente possa fazer um trabalho mais integrado. Tive algumas dificuldades porque alguns companheiros não assumiram as suas tarefas e ficou muita coisa nas minhas costas. Na próxima precisamos mais união para fazermos um melhor trabalho para o partido,” salientou.
Outro ponto destacado por Forneck foi a reaproximação com os movimentos sociais. “Quero fazer um recadastramento de toda a militância. Fortalecer a nossa relação com os sindicatos e o movimento social. Tiramos muitos companheiros dos movimentos sociais para a gestão e temos que olhar para esse segmento com mais carinho que é a base do nosso partido,” finalizou.
Espaço de poder
O secretário estadual de educação e pré-candidato a deputado estadual Daniel Zen (PT) explicou os motivos da disputa conturbada. “O PT é o maior partido da América Latina e o único que tem eleição interna. A disputa é acirrada porque é um espaço de poder. A direção do partido interfere diretamente nos trabalhos das eleições, na definição das chapas e das candidaturas proporcionais. Como o PT preside o conselho da FPA o novo presidente terá a tarefa de grande articulador. Então é natural que tenha sido uma disputa acirrada. Acho um processo rico em que o PT sai fortalecido no final,” garantiu Zen.
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