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“Sem disputas o PT vira um partido amorfo como os outros”, diz Carioca

 


Carioca é o homem que dá as cartas no PT do Acre

Carioca é o homem que dá as cartas no PT do Acre

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Um dos principais personagens no processo eleitoral interno do PT, o assessor político do Governo Francisco Nepomuceno, o Carioca, acredita no retorno de um clima cordial e de diálogo entre vencedores e derrotados. Radical na sua defesa da candidatura de Ermício Sena, Carioca avaliou o clima das eleições. “Devido a disputa acirrada vamos ter o mínimo de abstenção. Espero que essa festa que coroa a democracia interna do partido termine com um desenlace feliz. Ainda que a atmosfera da campanha tenha sido forte o clima aqui está respeitoso de parte a parte,” garantiu.


Carioca não acredita que terminada as eleições o partido fique rachado.  “O PT sempre foi oxigenado por disputas internas. Sem as disputas internas vira um partido amorfo como a maioria dos outros em que o presidente é escolhido por meia dúzia de dirigentes e se eterniza no poder. O PT quando criou essa modalidade de disputa direta reforçou a democracia partidária. A nível nacional nós temos seis candidatos e nem por isso o PT deixa de ser grande,” disse ele.

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Militância


A principal plataforma da chapa adversária Democracia Socialista (DS), de Sibá Machado (PT) é o retorno da militância do PT. Carioca discorda do seu oponente. “Tenho uma divergência aguda da tese que a nossa militância se afastou. Nós temos a participação de novos milhares de jovens participando da vida orgânica do PT. Alguns exemplos dessa renovação: o Marcelo Siqueira que foi candidato a vice-prefeito em Cruzeiro do Sul, Rodrigo Damasceno, com 28 anos eleito prefeito de Tarauacá, 16 vereadores nos municípios com menos de 25 anos e, o exemplo principal, o Marcus Alexandre que tornou-se o prefeito da Capital,” ressaltou.


Oxigenação


Para Carioca, a renovação do partido o diferencia de outros exemplos do passado. “Temos um conjunto de jovens que agregaram valor e oxigenaram o partido. A Democracia Radical (DR) sempre apostou no encontro de gerações. Se o PT não oxigenar, assim como o PMDB, que no passado, ficou com o binômio Flaviano Melo e Nabor Junior, ficará estagnado. E o PT não vai virar isso porque vamos apostar no novo o tempo inteiro,” destacou.


Diálogo com os adversários


Ao contrário do que seus adversários internos e externos apregoam, o temido Carioca não considera-se um ditador de ideias. “ O diálogo é meu forte, a minha matéria prima. Eu converso com pessoas que você nem imagina. Nunca imaginei conversar com o Narciso Mendes e, hoje em dia converso com ele, porque está numa aliança da FPA. Agora, imagina um companheiro meu? Não tenho problema nenhum em retomar o diálogo com o Sibá Machado. Conversar é o nosso forte. O meu e do Sibá também,” finalizou. 


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