Os membros do Tribunal de Justiça do Acre decidiram, por 4 votos a 1, pela reforma da sentença que cassou o mandato do prefeito James Gomes, PSDB, em setembro deste ano. A defesa havia ingressado com agravo regimental, pedindo a revisão da decisão do juiz Afonso Braña, que cassou o mandato de James em primeira instância.
Terminou na noite desta quinta-feira, 7, no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) o julgamento do processo de cassação de James Gomes (PSDB), que foi retirado do cargo de prefeito de Senador Guiomard, acusado de compra de votos.
Os membros da Corte decidiram, por 4 votos a 1, pela reforma da sentença que cassou o mandato do tucano, em setembro deste ano. A defesa havia ingressado com agravo regimental, pedindo a revisão da decisão do juiz Afonso Braña, que cassou o mandato de James em primeira instância.
Votaram pela reforma da sentença os juízes Lois Arruda e Náiber Pontes, a desembargadora Waldirene Cordeiro e a juíza Olívia Ribeiro. Apenas a relatora do processo, Alexandrina Melo, votou contra.
“Primeiramente eu agradeço a Deus, pois foi Ele que me deu essa vitória, a cada um que nos apoiou, ao Márcio, Petecão, ao Rocha. A Justiça foi feita”, disse James Gomes, que acompanhou a sessão no TRE.
O deputado federal Márcio Bittar (PSDB), que também acompanhou a sessão, comemorou a decisão.
“Eu saio feliz com a decisão de hoje, que deu essa vitória ao povo do Quinari. Nós da oposição ficamos animados com essa decisão, que significa muito, tendo em vista que 2014 é ano de eleição, e essa decisão nos anima a trabalhar mais por saber que nessa Corte existe justiça”, declarou.
O deputado Major Rocha, que encampou a briga desde o começo era um dos mais animados com a virada de James: “Isso mostra que o James foi perseguido, que foi acusado de coisas que não fez só porque é adversário do PT. Ainda bem que a justiça reparou o erro e reformou a senteça do Dr. Braña, que arbitrariamente tirou o prefeito eleito pelo povo do cargo. Deus é maior; obrigado aos magistrados que não deixaram levar e decidiram sobre a clareza da lei”, disse.