“Truculência policial durante blitzen não é novidade”, diz ativista dos Direitos Humanos

A denuncia feita na tribuna da Aleac, durante a sessão desta quarta-feira (6), pelo deputado Eber Machado sobre a truculência policial durante as blitzen da Álcool Zero ganhou eco nas redes sociais. O presidente do Movimento dos Direitos Humanos (MDH), Jocivan Santos publicou em seu perfil no Facebook que as denuncias de truculência durante abordagens policiais não são novidades.

De acordo com o ativista, “as noticias de truculência policial em abordagem realizada nas blitzen da operação Álcool Zero vem ganhando força novamente”.

Santos acredita que os excessos cometidos pelos policiais durante a operação tem contribuído para que a Álcool Zero venha perdendo seu principio fundamental, que é o caráter educativo, e se tornando outra coisa inclusive a ponto de ser reprovado pela própria sociedade.

“Essas denuncias de truculência policial durante abordagem nas blitzen da Álcool Zero vem se intensificando novamente, o que vem levando ao descredito este importante projeto da segurança pública do nosso Estado, perdendo um principio fundamental, que é o caráter educativo, chegando ao ponto de ser reprovável pela própria sociedade”, disse Jocivan, que confirmou as noticias de que policiais armados de fuzis estariam abordando condutores de forma ríspida.

“Essas ações violentas não podem ser legitimadas e vistas como normal pela gestão administrativa de Estado, indo de encontro com princípios constitucionais imprescindíveis em regimes democráticos como o nosso, de que é investido cada cidadão acreano. A sociedade acreana precisa saber que o braço armado do Estado vai agir, no cumprimento de dever, para nossa própria segurança, mais que seja dentro da norma legal e constitucional, respeitando incondicionalmente cada cidadão acreano de bem, imputando a ele somente o que lhe for devido”, escreveu o presidente do MDH.