O Greenpeace, o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI) promovem um debate sobre os impactos socioambientais da exploração do gás de xisto no Brasil.
O evento é aberto ao público e acontece na próxima quarta-feira (13) no Hotel Confort Suites Oscar Freire em São Paulo.
A proposta do seminário é debater as questões ambientais envolvidas nesse tipo de exploração mineral e discutir sua viabilidade, além de colocar em discussão a necessidade dessa fonte de energia para o setor energético brasileiro, com enfoque nas bacias do Acre, Mato Grosso e no aquífero Guarani.
No mês passado a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard veio ao Acre para dar dimensão da importância do tema. Na ocasião ela anunciou até um leilão para exploração do Gás Xisto no estado.
Dos 240 blocos exploratórios terrestres com potencial para gás natural, nove estão localizados no Estado do Acre até a divisa com o Amazonas. A área, de 19.719,37 km2, é na Bacia do Acre, que envolve os municípios do Vale do Juruá (Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Rodrigues Alves e Mâncio Lima).