“O abono de R$ 25 mil é pouco, mas reconheço o esforço do governo federal no sentido de minorar o sofrimento de pessoas que deram sua vida pelo País”, disse o primeiro secretário da Câmara , Marcio Bittar (PSDB-AC), responsável por presidir o primeiro turno da votação da PEC dos Soldados da Borracha, aprovada nesta terça-feira, 5.
O tucano também lembrou que milhares de nordestinos foram para a Amazônia, fugindo da seca e aceitando trabalhar nos seringais. “Mas muitos deles jamais chegaram à Amazônia. Os que lá chegaram sofreram muitas doenças e a eles devemos esse pedaço de chão a que chamamos de Acre”, afirmou .
A proposta aprovada concede indenização de R$ 25 mil em dinheiro a cerca de 12 mil soldados da borracha nos Estados do Acre, Rondônia e Amazonas e fixa seu benefício mensal vitalício em R$ 1,5 mil para cada um, reajustados pelo mesmo índice usado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para reajustar as aposentadorias. Atualmente, os beneficiários recebem dois salários mínimos (R$ 1.356,00).
A PEC agora segue para apreciação do Senado, mas como a proposta veio da base do governo, a expectativa é entre pauta rapidamente e seja aprovada para assim ser encaminhada a sanção presidencial.
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