Artista plástico Enilson Amorim lança “Clarinha e o Boto”

O artista plástico e jornalista Enilson Amorim lançará dia 1°de Novembro as 19 horas no segundo andar da Biblioteca Publica, sua mais nova obra de literatura infantil intitulada “Clarinha e o Boto” Amorim que é tido como um dos mais brilhantes artistas de seu tempo na área das Artes Visuais, agora passa para a seleção dos grandes escritores acreanos. A obra financiada pela lei Municipal de Incentivo a Cultura, conta com o apoio do Banco da Amazônia e sem dúvida nenhuma promete ser mais um grande sucesso em meio ao publico infantil. 

O novo livro de Enilson Amorim narra à história de um pescador de nome José que habitava no Seringal Empresa as margens do rio Acre. Numa de suas pescarias rotineira no período da reprodução dos peixes, ele se depara com a sereia Iara que pede logo de imediato que o pescador não pesque durante a piracema senão o Boto levará sua filha para as profundezas do rio e nunca mais o devolverá. Mas como sua conta no Barracão estava altíssima, ele resolve pescar, vender o pescado e pagar sua dívida dando descrédito ao aviso de Iara. Por conta disto, o pescador é sentenciado a pagar seu crime ambiental com a perca de sua filha única que fora raptada pelas mãos do boto cor de rosa. 

Amorim que militou na imprensa acreana durante mais de uma década como chargista e diagramador lançou em 2009 seu primeiro livro de literatura infantil que narra a história da mais polêmica figura do folclore amazônico “O Mapinguari” que mais tarde virou uma animação em 2D financiada pela Fundação Elias Mansour. Em 2012 abrilhantou as prateleiras de nossas livrarias com mais uma outra publicação intitulada “Abelardo e o Curupira” onde o autor utiliza uma linguagem simples auxiliada por belíssimas ilustrações para contar a lenda do Curupira, personagem até então pouco explorado pelos autores locais.

Para Enilson Amorim cada artista nasce para conquistar um determinado publico, entretanto no meu caso é as crianças. Com esta afirmação, o escritor testifica que escolheu este publico não porque é um publico menos exigente, pelo contrário é o publico mais perfeccionista e crítico porque é justamente na infância, que nasce as interrogações sobre tudo. Além disto, o autor frisa que escrever para a meninada é necessário respeitar antes de mais nada o pensamento de Jean Jacques Rousseau ao afirmar: – A criança não deve ser tratada como um adulto em miniatura, mais que ela possa viver o seu mundo, e o escritor tem que procurar buscar este mundo afirma Amorim.

Além de ser um dos grandes chargistas que militou na imprensa acreana durante anos, profissão que lhe deu diversas premiações locais como 3 prêmios de Jornalismo Chalub Leite, Amorim ainda chegou a organizar no ano de 2010 o 2° Salão Acreano de Humor onde participou os grandes Cartunista como: Dim, Braga, Maxtane, Alexandre Lima, Jean Cabral entre outros. No entanto, o artista se destacou no início dos anos 90 primeiramente nas artes plásticas, chegando a criar a primeira escola de desenho e pintura exclusivamente para crianças no ano de 1999 situada no Bairro da Vila Ivonete.

 Quem é Enilson Amorim

Enilson Amorim nasceu em 1976 é filho de imigrantes nordestinos, começou trabalhar na imprensa acreana aos 17 anos no Jornal O Rio Branco em 1995, local onde permaneceu exercendo a função de chargista durante 8 anos, por lá idealizou com o editor Zacarias Pena Verde um caderno infantil intitulado o “Riobranquinho” onde criava quadrinhos do Mapinguari e Curupira diversificando ainda mais o conteúdo daquele jornal. Mas tarde, o jornalista foi trabalhar no periódico A Tribuna onde permaneceu como diagramador durante 7 anos. No ano de 2009 lançou o livro infantil “Mapinguari a Lenda” pelo Sesc-Acre, e em 2012 publicou também o Livro de Literatura Infantil “Abelardo e o Curupira” ambos sendo mais tarde adotados por inúmeras escolas municipais e estaduais de Rio Branco. Ganhou vários prêmios como caricaturista, dentre eles 3 prêmios de jornalismo José Chalub Leite na categoria charge. A carreira de Amorim foi marcada por inúmeras premiações locais e nacionais tornando-se um dos mais brilhantes artistas de seu tempo e ainda um dos mais requisitados em terras acreanas. Atualmente o mestre trabalha com arte digital e projetos que visam resgatar a cultura local e aplica-las exclusivamente para o público infantil.