A M-Cor Holding, empresa suspeita de ser laranja da BBom, pede que a Justiça libere bens bloqueados num processo criminal em que a BBom é investigada. Em agosto, uma decisão nessa ação determinou o sequestro de R$ 479 milhões e 49 veículos.
Nesta quarta-feira (30), o Portal IG mostrou que a M-Cor é detida pela EWS Brasil, braço brasileiro da EWS Investments, que tem sede nas Ilhas Virgens Britânicas, um dos territórios mais secretos do mundo. A EWS Brasil é dirigida por uma ex-diretora da BBom.
A BBom já sofreu dois bloqueios judiciais: o primeiro,em julho, por determinação da juíza Luciana Gheller, da 4ª Vara Federal de Goiânia; e o segundo em agosto , por decisão o juiz Marcelo Cavali, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, que visa a atingir R$ 479 milhões e 49 veículos.
A defesa dessa empresa não esclareceu o que buscar recuperar, e a BBom não se manifestou.
O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP), responsável pelas investigações criminais contra a BBom, pediu à Justiça que não libere as verbas da M-Cor, como é praxe em casos como esses.
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