Empresários e gestores se reúnem para discutir situação do turismo no Acre

Gestores e empresários debatem durante o 2º Encontro Empresarial de Turismo (EETUR), no Palácio do Comércio, em Rio Branco, o atual momento do turismo no Acre, as perspectivas e mudanças previstas para os próximos quatro anos no setor.

O encontro ocorre durante toda a tarde e começo da noite. Pela tarde, o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio Abreu, palestrou sobre turismo e hospitalidade. O palestrante usou dois painéis, um abordando o turismo de fronteira e o outro a atuação do Sistema Fecomércio no ramo do turismo.

Para Alexandre Sampaio, o Acre possui grande potencial turístico por estar localizado na fronteira com o Peru e a Bolívia, dois países com grande riqueza histórica e cultural.

O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Acre, George Pinheiro, destacou a importância do encontro. Para ele, o evento chega num momento em que a rede hoteleira em todo país está em expansão em função do crescimento do setor turístico.

“É importante que o nosso fórum discuta a importância dos outros estados no setor hoteleiro e turístico. Queremos acompanhar seus trabalhos porque estamos enfrentando um momento importante no Brasil, um momento de mais investimentos em hotelaria no país. Temos um momento de grande transformação no Brasil e precisamos discutir essa evolução, a evolução da indústria de hotéis”, destacou George Pinheiro.

O representante da Câmara de Turismo da Fecomércio/AC, Rogério Holanda, informou que o encontro é um momento importante para buscar o aperfeiçoamento nos setores hoteleiro e turístico. 

“Buscaremos discutir formas para que as empresas tradicionais do nosso estado possam se manter no mercado de forma sustentável com uma competitividade à altura das grandes empresas que aqui estão se instalando. Além disso, temos a baixa do turismo em nosso estado e outras problemáticas, como estradas em mau estado de conservação, poucas ofertas de voos e altos preços de passagens aéreas”, acrescentou Rogério Holanda.