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Relatório de Geraldo Pereira sobre liberação de emendas parlamentares é derrubado na Comissão de Orçamento

Não adiantou a defesa sublime deputado Geraldo Pereira (PT) que usou três páginas de relatório para justificar a não aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 003/2013) que torna as emendas  impositiva, ou seja, que libera do orçamento do estado recursos as emendas parlamentares dos deputados da Assembleia Legislativa.


Em votação realizada na manhã de hoje (30) a comissão composta pelos deputados Chagas Romão (PMDB), Walter Prado (PROS), Gerado Pereira (PT), Antônia Vieira (PSDB) e Eduardo Farias (PCdoB) votaram por quatro votos por rejeitar o relatório do petista.


Geraldo justificou que se a PEC de José Luiz Tchê (PDT) fosse aprovada “colocaria em risco o equilíbrio das contas públicas na medida em que diminuiria a flexibilidade com o governo do Estado”.


Pereira disse também que “a questão merece mais reflexão e discussão a fim de se descobrir por meios o aperfeiçoamento do sistema orçamentário a tornar mais eficiente e previsível o resultado de sua execução. Tema que, aliás, está longe de encontrar consenso entre os especialistas e parlamentares e os três níveis de governo”.


Ele afirmou que orçamento é composto por previsões de receitas e da fixação das despesas, uma crise econômica, por exemplo, poderia desencadear um desequilíbrio nos cofres públicos e possivelmente levaria o poder executivo á ineficiência de suas metas e objetivos.


Depois de tantas defensas aos interesses do governador Sebastião Viana (PT), a matéria foi votada. No entanto, o comunista Eduardo Farias, antes de expressar seu voto, resolveu sair pela tangente e justificou que votaria contrário ao relator por atender as “questões políticas”.  


 


Após a votação o deputado Chagas Romão que é vice-presidente da Comissão optou por redigir o novo relatório que será posto em pauta para votação em reunião ainda não definida. 


 
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