Adriano Marques voltará a se reunir com parlamentares na busca de soluções para problemas no sistema prisional
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap/AC), Adriano Marques, falou pela primeira vez sobre a prisão do agente penitenciário Jarles Alexandre, 33, flagrado, na sexta-feira (25), transportando três aparelhos celulares escondidos dentro de um pacote de erva para tereré, que seriam entregues a presos no presídio estadual Francisco d’Oliveira Conde.
De acordo com Adriano Marques o sindicato repudia tais praticas delituosas por parte dos seus associados, sendo que o sindicato há alguns anos vem buscando medidas mais eficazes para a segurança prisional junto ao governo do Acre.
“É lamentável que isso tenha acontecido, o Sindap/AC é totalmente contra a essas práticas e repudia veementemente qualquer tipo de delito que tenha sido cometido por membros da categoria. Nós sempre buscamos e lutamos por melhorias no sistema prisional acreano, sobretudo mais estrutura na segurança das penitenciárias e melhores condições de trabalho, voltaremos a falar com a direção do IAPEN, governo do estadual e Ministério Público para tentarmos melhorias de estrutura nas unidades”, enfatizou Marques.
Há cerca de três meses o Sindap/AC entregou um relatório à comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa apontando os problemas mais graves no sistema prisional acreano. Na ocasião, o presidente da comissão, deputado Jamyl Asfury (PEN) afirmou que daria os encaminhamentos necessários e marcaria uma visita da comissão aos presídios de Rio Branco. O parlamentar também se comprometeu com o sindicato em promover uma audiência pública para discutir a realidade do sistema prisional do Acre, mas até a presente data a audiência não aconteceu.
“O sindicato tem buscado soluções para os problemas existentes dentro dos presídios, mas temos encontrado muitas dificuldades, sabemos que em todos os setores da sociedade existem maus e bons profissionais, mas não vamos permitir que por erro de alguns toda a categoria pague”, afirmou o sindicalista.
