Sou candidato

Diálogo com o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), na sexta, 25: “Nelson por que você escreve na coluna que não sou candidato ao Governo? Eu sou candidato. Só não serei se chegar em junho de 2014 e as pesquisas mostrarem que tenho apenas 1% de intenções de votos. Nesse caso, não vou ser louco. Mas estou andando o Estado inteiro e sei que isso não vai acontecer.” Então tudo bem….

Contradição

O pré-candidato ao Governo Tião Bocalom (DEM) esteve presente ao Encontro dos prefeitos acreanos em Assis Brasil acompanhado do seu fiel escudeiro Normando Sales. Revelou que ele ou Petecão serão candidatos. Não abre mão da disputa para nenhum outro político.

Pesquisas

Bocalom garante que tem pesquisas comprovando ser seu o nome mais forte para disputar o Governo, em 2014. Agora, é só combinar com Gladson Cameli (PP), Márcio Bittar (PSDB) e Vagner Sales (PMDB) para ver se eles topam apoiar as suas pretensões…

Dinheiro para quê?

Bocalom conversou com vários jornalistas presentes ao Encontro dos Prefeitos. Indagado se não seria melhor abrir mão para um candidato com mais recursos financeiros, respondeu: “dinheiro não ganha eleição”

Contraditório

Mas quando perguntaram a Bocalom qual o principal motivo da sua derrota para o atual prefeito de Rio Branco, Marcus Aleaxandre (PT), respondeu: “o dinheiro que entrou pesado no segundo turno”. Vai entender…

Turbulência à vista

O prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino (PSB) levantou uma questão que pode tirar o sono de alguns personagens da FPA. Segundo ele, durante uma recente viagem à Brasília percebeu a tendência do PSB nacional de “querer” indicar o candidato a vice, na chapa ao governo de Henrique Afonso (PV). 

Fato consumado

Indagado se existe alguma possibilidade de migrar para um partido da FPA, como foi anunciado, o prefeito de Assis Brasil, Dr. Betinho (PSDB) foi curto e grosso: “Sou um homem de partido e estou filiado ao PSDB e não vou mudar isso para não ficar refém de ninguém. A minha turma não é essa.”

Tucano “juramentado”

O prefeito de Epitaciolândia, André Assem (PSDB) também comentou as especulações de que iria para a FPA. “O que eu vou ganhar indo para a FPA? O governador Tião Viana (PT) trabalha muito, mas tem uma péssima equipe de secretários. Os parlamentares de oposição já liberam R$ 8 milhões de emendas para eu trabalhar, não vou entrar numa roubada,” disse ele.

Uma “volta” festiva

Alguns membros da oposição que participavam do Encontro da Associação de Prefeitos do Acre (AMAC), na sexta, dia 25, estavam esperançosos com a volta do prefeito de Senador Guiomard, James Gomes (PSDB). Planejavam uma festa para o dia 7 de novembro quando o caso será julgado no TSE.

Realidade

Mas por enquanto o prefeito do Quinari é André Maia (PT) que representou o município durante o Encontro da AMAC, em Assis Brasil. Aliás, Maia já espalhou pelo município as placas com a marca da sua gestão.  

Jacaré na espreita

O ex-deputado federal Fernando Melo (PMDB) continua atrelado ao senador Petecão (PSD). Estavam juntos em Assis Brasil. Indagado se pretende ser candidato em 2014, Melo respondeu: “Na hora certa vou me decidir ao cargo que concorrerei.”

Racha do PT

O assessor político da FPA, José Nepomuceno, o Carioca, avaliou que houve um exagero a divulgação dos conflitos entre militantes petista durante o debate entre os dois candidatos à presidência do partido Ermício Sena e o deputado federal Sibá Machado (PT-AC).

Debate “acalorado”

Mas Carioca admite que houve tentativas de agressões dos dois lados. E até um chute na canela de um dos militantes. Apesar do fato ter se tornado público, o que não é comum nas divergências petistas, os próximos debates entre os candidatos em Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Brasiléia serão mantidos.

Unidade artificial

Para Carioca não adianta querer manter as aparências de uma “falsa unidade”. Na opinião dele se existem divergências internas é preciso que sejam resolvidas através do debate e, posteriormente, no voto.   

Tião, tranquilo

O conflito entre os militantes do PT foi comunicado imediatamente ao governador Tião Viana (PT). Segundo Carioca, ele achou natural as “divergências” que quase se transformaram em conflito generalizado. “Isso faz parte do jogo democrático,” teria dito Tião Viana.

A questão do racha no PT

O grupo que defende a candidatura do cientista político Ermício Sena, não quer a presidência na mão de Sibá Machado por ser candidato à reeleição a uma vaga na Câmara Federal. Eles acham que a coordenação eleitoral do PT ficaria comprometida com um presidente que tem interesses próprios nas eleições. Mas isso não aconteceu com Léo Brito (PT), em 2010? Léo era presidente do partido e foi candidato a deputado federal. Inclusive com críticas de outros então candidatos a deputado federal que hoje concorrem a presidência do PT, Sibá Machado e Taumaturgo Lima (PT-AC).