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João Donato comemora 80 anos com show no Teatrão nesta quinta

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“Donato e a bossa que vem do Acre” é o espetáculo musical que lança as comemorações dos 80 anos do compositor, pianista e arranjador João Donato, em show com sua banda, nesta quinta-feira, 24, às 20 horas, no Teatro Plácido de Castro. Os ingressos são gratuitos e deverão ser retirados na bilheteria do teatro a partir das 18h30.


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O artista promete um show num clima de festa, bem à vontade com seu quinteto formado por Rubinho Moreira (bateria), Sidão (contrabaixo), Sidinho Moreira (percussão), e o filho Donatinho (teclados e samplers). “O Acre é a minha maior paixão, por ele tenho eterna gratidão, é da minha terra que eu tiro a matéria prima para o meu trabalho”, conta Donato.

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De onde vem essa música tão simples de se sentir e tão sofisticada, que encanta orquestras da Rússia, compositores populares do Japão, músicos dos Estados Unidos e o público do mundo inteiro? Essa é a pergunta feita por jornalistas e estudiosos ao músico. “A minha inspiração vem das coisas da infância, das lembranças, dos carinhos, das brincadeiras, dos banhos de rio, dos tombos de cima das árvores, da saudade  dos cheiros (de floresta, de cupuaçu, da lama do rio), dos sabores (do tacacá, do pirarucu, da farinha, do açaí), das imagens das flores e dos frutas que a gente só tem no Acre. São retratos que eu guardo na minha alma, como uma fotografia que só eu posso ver. Tem uma ligação muito forte com os momentos de felicidade que nunca mais vivi em lugar nenhum do mundo. São fontes de criação maravilhosas, singulares, que eu vou usando um pouquinho de cada vez nas minhas músicas. Quando alguém me pergunta de onde vem a originalidade da minha obra, eu entrego logo: vem do Acre”, conta um emocionado e orgulhoso Donato.


O repertório – Será uma mistura de temas próprios, como a precursora “Minha saudade”, gravada ainda em 1955, muito antes da eclosão da bossa nova e de receber a letra de João Gilberto, também parceiro em “Glass beads” (No coreto). O irmão Lysias Ênio letrou outro tema, gravado inicialmente como instrumental, “Jodel” (Café com pão) e há ainda “Bluchanga”, “O bicho tá pegando” e a debussyana “E passa o carrossel”, parceria com Joyce. Ponto alto do show: “Índio Perdido”, que Donato compôs aos sete anos, na beira do Rio Acre, e que virou “Lugar comum”, ao ganhar letra de Gil.


O dia será mais que especial para o público. O acreano Chico Chagas, um dos nomes mais expressivos da música instrumental brasileira, marca seu retorno ao Acre abrindo o show em homenagem aos 80 anos de João Donato.


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