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As raízes do Mal

Por
Roberto Gaz
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Hitler, Mussolini e Hirohito, o Imperador japonês, perderam a Segunda Grande Guerra Mundial. Nazistas e fascistas foram julgados e suas patológicas ideologias banidas, restando caricaturas fragmentadas nos dias de hoje. Infelizmente, Stalin, o sanguinário ditador soviético, aliado de primeira hora dos nazistas e fascistas, não teve o mesmo destino; sua ideologia se espalhou dominando parte significativa do mundo.


            A ideologia disseminada por Karl Marx e outros teóricos foi bem sucedida em domar milhões de seres humanos, fazê-los embarcar em falsificações históricas repetidas ad nauseam em sindicatos, partidos, praças, escolas, jornais e igrejas. Hoje, os socialistas não mais pegam em armas para assaltar o poder. Fazem a revolução na cabeça das pessoas, solapam as democracias por dentro. O novo estratagema foi elaborado pelo comunista italiano Antonio Gramsci ao escrever suas receitas revolucionárias no cárcere.


            Mesmo após a queda do muro de Berlim e a derrocada econômica e moral da cortina de ferro, o socialismo vive e se expande utilizando o estratagema de Gramsci. Os mestres da propaganda até inventaram um socialismo bonzinho, que prega igualdade. Com desfaçatez, esquecem os milhões de mortos, os extermínios, revisam a historia e se reinventam.

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            Jovens latino-americanos desavisados vestem camisetas com estampas de rostos de revolucionários socialistas responsáveis por assassinatos a sangue frio. O mais famoso deles é figura carimbada. Che Guevara, o mesmo que disse em Assembleia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964: “Execuções? É claro que executamos! E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!”.


            Quantos jovens brasileiros embarcaram na loucura e foram as vias de fato no Brasil dos anos 60 e 70? Quantos perderam sua juventude e vigor para implantar o socialismo que acreditavam ser o portador da verdade histórica? Quantos não jogaram bombas, assaltaram bancos e sequestraram pessoas em nome da ditadura do proletariado? Certamente, muitos.


            Nos anos 80 e 90, facções socialistas e comunistas formaram o Partido dos Trabalhadores, o PT. O partido inventou que tinha o monopólio da ética na política e passou a caçar com difamações todos os adversários, considerados por eles como inimigos. O espírito autoritário é parte da natureza dos socialistas e consequentemente do PT. São herdeiros de Stalin, de Fidel Castro, de Che Guevara, de Mao Tsé-Tung e de tantos outros responsáveis por atrocidades em seus países e pela expansão mundialista do mal.


            Em 1990, o PT, representado pelo ex-presidente Lula e em parceria com Fidel Castro, montou o Foro de São Paulo. Estava inaugurada a instituição que iria estabelecer as estratégias de expansão do socialismo na América Latina. Partidos, movimentos sociais e movimentos terroristas revolucionários da América Latina e do Caribe passaram a se reunir no afã de implantar o socialismo em todas as Américas. Atualmente, participam dos encontros do Foro mais de cem instituições, a última reunião se deu em São Paulo, nesse ano. São 16 países governados por membros do Foro de São Paulo. Vivem o novo socialismo, igual ao velho em essência.


            O enredo e o desenrolar dessa novela pode ser visto retroativamente no Acre. O Estado vive seu calvário socialista desde 1999. E o receituário é idêntico ao velho: perseguição brutal aos opositores, aumento progressivo de impostos sufocando a iniciativa de empresários, desrespeito à propriedade privada, populismo e assistencialismo, controle de todos os meios de comunicação, sujeição dos políticos de pensamento contrário, aparelhamento partidário dos órgãos governamentais, propaganda baseada em falsidades, desrespeito e desmoralização de representantes do Judiciário e imposição do medo a todos que se atrevem a contestá-los. Lamentavelmente, não há nessas palavras nenhum exagero.


                Acredito que a esperança sempre vence o medo. Em 2014, o povo brasileiro e acreano terão, novamente,  nova chance de dizer não ao medo, à opressão e à derrocada econômica. As armas para derrotar o socialismo tupiniquim, no país e no Acre, serão a verdade e o voto. Com elas será retomado o caminho da democracia, do progresso e da liberdade.


(*) Marcio Bittar é Deputado Federal, Presidente da Executiva Regional do PSDB no Acre e Primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados.


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