Sem diálogo com superintendente Idézio Franke, produtores resolvem acampar na sede do INCRA em Rio Branco. Além de terras eles querem providências para devastação do PAE Barreiro – que é classificado como reserva florestal.
Já passava do meio dia quando produtores, representantes do INCRA e a Policia Rodoviária Federal (PRF) chegaram a um entendimento para liberar a BR 317 – interditada desde as 6 horas da manhã de hoje (21) – após manifestação dos posseiros do Projeto Agroextrativista PAE Barreiro, no km 58 da região conhecida como Caquetá, em Porto Acre. Uma longa fila de veículos se formou durante as horas de bloqueio da rodovia que é principal via de acesso ao município de Boca do Acre, no Amazonas.
Sem a garantia de falar com o Superintendente do INCRA, Idézio Franke, os produtores resolveram liberar o fluxo de veículos, mas decidiram acampar na sede da instituição até a abertura de diálogo.
“Há mais de um mês que tentamos um diálogo com o superintendente. Tentamos através da Assembleia também não deu. Resolvemos chamar a atenção para nossas reivindicações”, disse Arnaldo Fernandes da Silva, um dos líderes do movimento.
Segundo Arnaldo, o INCRA descumpriu um acordo feito com as famílias que chegaram a acampar durante 100 dias às margens do assentamento. “Um senhor chamado Duda disse que poderíamos ficar acampados que nada nos aconteceria”, conta Arnaldo.
Ao contrário do que garantiu o senhor Duda, os posseiros foram expulsos por Policiais Federais que cumpriram mandado de reintegração e posse. O acampamento feito no meio da floresta foi totalmente destruído. Os representantes do INCRA que estiveram no local bloqueado pelos manifestantes na manhã de hoje, identificados como Caetano, Edson e Sérgio, afirmaram que Duda não faz parte do quadro de servidores da instituição. “Ele presta apenas serviços”, disse Caetano.
Após expulsos os posseiros buscaram apoio na comissão agrária da Assembleia Legislativa do Acre e mesmo assim a agenda com o superintendente do INCRA não foi confirmada. Os deputados Eduardo Farias (PCdoB) e Major Rocha (PSDB) acompanham o caso.
O deputado tucano acompanhou o protesto na manhã de hoje e garantiu que vai levar a denuncia de devastação do meio ambiente ao Ministério Público Federal junto com a Comissão formada pelos produtores.
“A informação que temos, inclusive com fotografias feitas pelos produtores é que a empresa que trabalha o manejo não está respeitando as regras ambientais”, disse Rocha.
Os produtores foram unânimes em afirmar a devastação do local. Afirmam ainda a existência de fazendas entre os assentados pelo INCRA. De acordo o processo de reintegração e posse, a reincidência por parte dos posseiros é passiva de prisão. “A área é para reforma agrária” afirmou Caetano. O órgão não se manifestou com relação às denuncias contra o manejo.
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