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Barros diz que gestão contínua contribuiu para eficiência do TJ do Acre

Por
Roberto Vaz

De volta de Brasília, onde apresentou na última terça (14) painel com as ações estratégicas do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) consideradas responsáveis pelos 100% de produtividade divulgados no Relatório Justiça em Números, o presidente do TJAC, desembargador Roberto Barros concedeu entrevista coletiva no final da manhã de hoje (17) para falar sobre as ferramentas que medem a eficiência dos tribunais.


De acordo o IPC-jus, o Tribunal de Justiça do Acre junto com o Tribunal de Mato Grosso do Sul é o melhor do país em termo de eficiência. “Essa meta vem sendo atingida a algum tempo, desde 2010”, destacou.


Outro dado comemorado pela Justiça do Acre é a chamada taxa de congestionamento. Segundo o CNJ a cada dez processos que dão entrada na Justiça o ideal é que 50% sejam solucionados. O Acre está com taxa de 40%.


“Nesse quesito o Acre ficou com taxa razoável, de 40%, mas junto com o Estado do Amapá, está abaixo dos 50%”, acrescentou o desembargador.


Respondendo a perguntas de jornalistas, o presidente do TJAC lembrou o trabalho feito por outros desembargadores, entre eles, Adair Longuini que investiu na virtualização de processos. Hoje 96% dos processos do Judiciário do Acre são virtualizados.


“Isso é gestão continuada, no primeiro grau 100% dos processos são virtualizados, conclui em Assis Brasil”, analisou.


Ainda de acordo Roberto Barros, a NBA para que os gestores pudessem gerir suas unidades e o planejamento estratégico nas gestões dos desembargadores Isaura Maia e Samuel Evangelista, foram fundamentais para os resultados.


Através da acessibilidade permitida pela virtualização, o desembargador explica que é possível o cidadão além de acompanhar de casa o andamento do seu processo – basta ter acesso à internet – tem condições de fiscalizar a Justiça e saber onde existe o atraso.


“Esses dados revelam que o Tribunal julga rápido, em boa quantidade e é acessível, distingue o TJAC entre todos os do pais”, revelou.


Para resolver os gargalos ainda existentes, o desembargador Roberto Barros disse que as turmas recursais e de primeiro grau são os próximos desafios. Ele anunciou a contratação de mais juízes para turmas recursais e juízes leigos para os juizados especiais.


 


 


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Roberto Vaz

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