A sífilis, doença transmitida sexualmente preocupa as autoridades sanitárias de Rio Branco. A incidência quase dobrou em 2013, saindo de 17 casos em 2012 para 30 registros até o mês de setembro. A sífilis é congênita, ou seja, pode se transmitir da mãe para o bebê na gestação.
Para reduzir os registros, no próximo dia 19, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) participa do Dia Nacional de Combate à Sífilis com atividades educativas e teste rápido nas unidades de saúde de Rio Branco. “O tratamento da sífilis é simples e rápido”, garante Mônica Morais, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da SEMSA.
A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada.
Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado e durante a gestação e o parto.