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Servidores e alunos são hospitalizados após ingerir alimento em escola da rede estadual

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Roberto Vaz

Um grupo de crianças e seis servidores da escola estadual São João Batista, no município de Bujari, distante 28 quilômetros da capital teriam sido hospitalizados após ingerir o lanche servido na unidade de ensino na manhã de quinta-feira (10). A suspeita é de intoxicação ou infecção alimentar.


A denúncia é de um servidor público pai de um aluno, que pediu para seu nome não ser revelado. Ele não soube informar o número exato de crianças, mas pelo menos seis funcionários da escola tiveram que receber atendimento médico. A fonte do problema pode ter sido um queijo estragado ou contaminado.


Segundo o denunciante, o caso estaria sendo abafado pela Secretaria de Educação do Estado. Conforme relatado do pai de aluno, após o lanche, as vítimas começaram a ter fortes dores abdominais, vômito e diarreia. O desconforto levou algumas das vítimas a buscar atendimento médico em Rio Branco.


A suspeita recaiu sobre o único ponto em comum para os servidoras: o alimento servido durante o lanche na escola, onde o queijo servido é o único alimento compartilhado entre as vítimas. As vítimas não souberam dizer a origem do suposto alimento contaminado servido na escola da rede pública.


De acordo com a denúncia, as servidoras identificadas  apenas pelo primeiro nome, Francisca, Fátima, Maria, Eliane, uma professora e outras duas servidoras não identificadas, tiveram de ser atendidas na Unidade de Pronto Atendimento-UPA do Conjunto Tucumã na tarde de ontem.


Além das funcionárias, houve ainda a intoxicação de diversas crianças, das quais uma foi identificada apenas por Luiz e outras duas não identificadas, todas encaminhadas a UPA-Tucumã. Existem suspeitas de outras crianças que estariam ficado sob cuidados dos próprios pais, em casa.


Apesar do susto, as vítimas atendidas já foram liberadas e se encontram em observação em seus próprios domicílios. A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação, que confirmou a ocorrência e afirmou que todas as providências foram tomadas.



A assessoria da SEE informou que o queijo consumido na escola não faz parte do cardápio da merenda escolar. O alimento teria sido adquirido pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (SEAPROF) do Estado do Acre, através do programa Fome Zero, e doado a diversas instituições.


“A Seaprof compra a produção rural e distribui os alimentos nas escolas. O queijo não estava vencido, mas foi mal armazenado. O alimento não faz parte da merenda escolar. O calor ou uma queda de energia pode ter facilitado a proliferação de algum tipo de bactéria”, informa a assessoria.


Secretário determina recolhimento de queijo para analise na UTAL


Caro editor,


Em atenção a matéria sobre possíveis problemas de saúde de alunos e servidores de escola localizada no município do Bujari, após ingerir alimento oriundo da agricultura familiar, acredito ter sido precipitado a informação dada a este site de noticias. Para não deixar qualquer dúvida já determinamos o recolhimento do produto citado, o queijo, que foi enviado para a UTAL (Unidade de Tecnologia de Alimentos) da UFAC (Universidade Federal do Acre) para analise. Mas como afirma o texto da matéria em questão, o queijo não fazia parte do cardápio da merenda da escola.


Os produtos da agricultura familiar adquiridos através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) modalidade Doação Simultânea são alimentos frescos e de qualidade, com garantia de geração de renda para os agricultores e o município, dinamizando a economia local.


O PAA é uma das ações do Fome Zero, do Governo Federal, que garante o atendimento de populações em situação de insegurança alimentar e nutricional e promove a inclusão social no campo, fortalecendo a agricultura familiar. O programa beneficia agricultores familiares, assentados da reforma agrária e povos e comunidades tradicionais. Hoje, as famílias beneficiadas pelo programa tem a garantia de vender sua produção para o próprio governo por meio de iniciativas como o PAA.


Esse é um programa de grande alcance social tanto nas zonas urbanas como nas zonas rurais das cidades e que vem transformando a realidade de produtores de todo o pais.


Lourival Marques
Secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar – Seaprof


 


 


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