“Seja o que Deus quiser”. A frase teria sido dita pelo assaltante Moisés Nascimento, 22 anos, líder do assalto frustrado com reféns na lotérica Boa Sorte, nesta quinta-feira, no centro de Rio Branco, no momento em que ele se entregava a polícia e colocava a pistola usada durante o crime no chão.
O sub-comandante da Polícia Militar, coronel Júlio César, que acompanhou as negociações até o final, disse ao comentar o perfil dos dois assaltantes, que Moisés mostrava mais preocupação com o que acontecia ao redor, embora demonstrasse ser mais agressivo.
Já o comparsa dele, Antônio Menezes, o Dunga, 23 anos, “era o mais corajoso. Quando se entregou, levantou os braços e entrou na viatura sem dizer nada. Era ele, a segunda pessoa que ficava sem aparecer dentro da lotérica”, conta o coronel Júlio Cesar.
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