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Mãe de assaltante diz que filho estava estranho “há três dias”

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Roberto Vaz

Dona Mariza Oliveira, a mãe de Moisés Nascimento, 22 anos, o mentor do assalto frustrado à casa lotérica Boa Sorte, no centro de Rio Branco, protagonizou momentos dramáticos enquanto seu filho e um comparsa com uma pistola na mão, faziam 20 pessoas de refém.


Era por volta das 11h, quando dona Mariza chegou ao local, já em prantos, para tentar convencer o filho a desistir do assalto. Até então, Moisés estava agressivo, mas quando viu a mãe se aproximar, vestida de colete, se acalmou. A maior parte da conversa foi por telefone. Dona Mariza, chorando, pediu insistentemente para que Moisés se entregasse junto com Antônio Menezes, o Dunga, o outro assaltante. Moisés, segundo a mãe, “só queria o dinheiro para sair e que não queria fazer mal a ninguém”.


Policiais acreditam que a presença da mãe do assaltante foi decisiva para que ele se entregasse.


Após a ocorrência, os dois foram conduzidos para a Delegacia de Flagrantes, no bairro Cadeia Velha. Dona Mariza acompanhou o filho até a delegacia.


Em seu rosto, manchado de lágrimas por um filho problemático desde a adolescência, se via o reflexo do sofrimento de uma mãe batalhadora, separada de um marido usuário de drogas, que como ela mesma diz “nunca serviu de bom exemplo para o meu filho.”


Ainda na delegacia, meio tímida, a mãe de Moisés contou que o filho estudou até o 5º ano do ensino fundamental. Ele teria se envolvido cedo com as drogas e por isso não conseguiu prosseguir nos estudos.


Quando ainda era menor de idade, Moisés Nascimento foi detido por homicídio. Ficou um ano e seis meses na Pousada do Menor. Já maior de idade, foi preso por tráfico de drogas. Cumpriu parte da pena em regime fechado e depois no semi-aberto, mas descumpriu o acordo judicial.


Dona Mariza diz que chegou a levar o filho a uma loja, onde havia uma oferta de emprego. Na entrevista, ela contou à proprietária que Moisés tinha passagem pelo presídio. Por causa disso, a empresária se recusou a contratá-lo.



Há três dias, ela disse que percebeu uma mudança no comportamento do filho. “Sei lá parecia que ela já sabia o que ia fazer. Eu ligava pra ele, e ele tava muito agressivo. Nem queria mais conversar comigo. Quem conhece o Moisés sabe que ele não é agressivo. É uma pessoa boa”, completa a dona de casa, que passou a noite na delegacia na busca de informações sobre o filho.


Leia no Blog do Altino mais sobre a onda de violência
>>> Caso sério 


 


 


 


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Roberto Vaz

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